Especialistas da UnB conseguem violar urnas eletrônicas
Em comunicado, o TSE destacou que o segredo do voto não foi quebrado, e sim a ordem de votação
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2012 às 23h41.
Brasília - Especialistas em informática conseguiram violar pela primeira vez o sistema de urnas eletrônicas durante um teste promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para melhorar a segurança dos equipamentos.
A façanha foi conseguida por uma equipe de professores da Universidade de Brasília (UnB), que descobriram a ordem cronológica em que 474 eleitores votaram em uma das urnas onde o teste foi realizado.
Em comunicado, o TSE destacou que o segredo do voto não foi quebrado, já que os especialistas não conseguiram relacionar os votos ao nome dos eleitores.
Os especialistas conseguiram colocar os votos em ordem, o que seria pouco útil, segundo o TSE, porque a relação dos eleitores segue uma ordem alfabética. Portanto, os dados não podem ser comparados.
O tribunal afirmou que vai usar os resultados da prova para reforçar seu sistema de segurança e garantir o segredo do voto.
Este é o quinto concurso realizado pelo TSE desde 2009. Em cada teste, o tribunal fornece o 'código fonte' das urnas a especialistas em informática. Esta foi a primeira vez que foram detectados pontos fracos nas urnas eletrônicas, usadas nas eleições brasileiras desde 1996.
Brasília - Especialistas em informática conseguiram violar pela primeira vez o sistema de urnas eletrônicas durante um teste promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para melhorar a segurança dos equipamentos.
A façanha foi conseguida por uma equipe de professores da Universidade de Brasília (UnB), que descobriram a ordem cronológica em que 474 eleitores votaram em uma das urnas onde o teste foi realizado.
Em comunicado, o TSE destacou que o segredo do voto não foi quebrado, já que os especialistas não conseguiram relacionar os votos ao nome dos eleitores.
Os especialistas conseguiram colocar os votos em ordem, o que seria pouco útil, segundo o TSE, porque a relação dos eleitores segue uma ordem alfabética. Portanto, os dados não podem ser comparados.
O tribunal afirmou que vai usar os resultados da prova para reforçar seu sistema de segurança e garantir o segredo do voto.
Este é o quinto concurso realizado pelo TSE desde 2009. Em cada teste, o tribunal fornece o 'código fonte' das urnas a especialistas em informática. Esta foi a primeira vez que foram detectados pontos fracos nas urnas eletrônicas, usadas nas eleições brasileiras desde 1996.