Encapuzados assaltam casa do cunhado de Alckmin
Uma quadrilha armada com fuzis invadiu a casa e, após agredir e ameaçar matar Ribeiro, fugiu com joias, relógios e uma arma do local
Estadão Conteúdo
Publicado em 16 de novembro de 2016 às 11h43.
São Paulo - O empresário Adhemar Cesar Ribeiro, de 75 anos, irmão da primeira-dama do Estado de São Paulo, Lu Alckmin, foi alvo de um assalto na sua residência na madrugada desta terça-feira, 15, no Morumbi, zona sul da capital.
Uma quadrilha armada com fuzis invadiu a casa e, após agredir e ameaçar matar Ribeiro, fugiu com joias, relógios e uma arma do local. A polícia investiga o caso.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, o caso teve início às 3h50 quando um vigilante da casa, na Rua Joaquim Candido de Azevedo Marques, foi rendido e amarrado com pulseiras de plástico por dois ladrões.
A vítima descreveu um deles como "alto e magro, com jaqueta preta e calça jeans clara"; o outro, "altura média e mais fortinho".
Com capuz e armados com revólveres e pistolas, os criminosos avisaram a comparsas por "um ponto" que eles poderiam descer para a residência.
Dois outros assaltantes abriram o portão e entraram no local na sequência com um carro modelo Mercedes, de placas EQN-5445; a polícia suspeita que o veículo seja clonado, já que não há queixa de roubo até o momento.
Do carro, desceu um outro homem, também de capuz, e entregou um fuzil à dupla que havia chegado ao local primeiro. Nesse momento, Ribeiro estava dormindo no seu quarto, que teve a porta arrombada pelos homens.
Em depoimento prestado à polícia, o empresário disse ter sido agredido com um soco no peito e ao levantar foi atingido com um soco no estômago, quando "colocaram um arma em sua cabeça". Ele disse ter contado três ladrões no interior do seu quarto.
A empregada doméstica da residência também foi rendida na sequência. O bando pediu o segredo do cofre do empresário e, diante da informação de que ele não teria a sequência, ameaçaram matá-lo.
Logo depois, um deles pegou um pé-de-cabra e retirou o cofre pequeno da parede. Joias, relógios e um revólver calibre 38 foram levados. As vítimas estimam que a ação tenha levado 15 minutos.
Após os depoimentos, a polícia informou estimar que seis pessoas tenham executado o crime, já que outros estavam do lado de fora monitorando o movimento na rua.
Ribeiro relatou que há três anos outro familiar foi assaltado da mesma maneira. O empresário acrescentou que na quinta-feira passada recebeu um email para manutenção do sensor infravermelho do alarme.
Ele não soube informar o porquê de o aparelho não ter disparado durante o roubo, mesmo o vigilante tendo acionado o botão de pânico.
Procurados, o governo do Estado e a Secretaria Estadual da Segurança Pública não se pronunciaram sobre o caso.