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Em Lavínia, 50% da população está atrás das grades

Dos 9.995 moradores na cidade paulista contabilizados pelo IBGE, 5.288 estão presos nas unidades que têm capacidade total para 2.304 detentos

O prefeito de Lavínia, Mário Hiroshi Yamashita (PSDB): não à toa que em 2012 Lavínia elegeu um carcereiro como prefeito (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 12h30.

São Paulo - Com três penitenciárias superlotadas, a cidade de Lavínia, no oeste paulista, tem mais da metade de seus habitantes na prisão . Dos 9.995 moradores contabilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 5.288 estão presos nas unidades que têm capacidade total para 2.304 detentos.

Não à toa que em 2012 Lavínia elegeu um carcereiro como prefeito. Mário Hiroshi Yamashita (PSDB), de 63 anos, é agente penitenciário e já trabalhou num dos presídios da cidade.

Segundo ele, as penitenciárias, inauguradas a partir de 2002 a 3,5 km do centro, turbinaram a economia a ponto de ele pleitear a quarta unidade.

"Só com a folha de pagamento dos 800 funcionários, são R$ 2,5 milhões por mês. Antes só tinha um táxi. Hoje são 35. Pousada, não tinha nenhuma. Hoje temos seis. A cidade fica mais segura porque tem mais policiais", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Não à toa que em 2012 Lavínia elegeu um carcereiro como prefeito. Mário Hiroshi Yamashita (PSDB), de 63 anos, é agente penitenciário e já trabalhou num dos presídios da cidade.

Segundo ele, as penitenciárias, inauguradas a partir de 2002 a 3,5 km do centro, turbinaram a economia a ponto de ele pleitear a quarta unidade.

"Só com a folha de pagamento dos 800 funcionários, são R$ 2,5 milhões por mês. Antes só tinha um táxi. Hoje são 35. Pousada, não tinha nenhuma. Hoje temos seis. A cidade fica mais segura porque tem mais policiais", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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