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Donadon é notificado sobre processo de cassação

Segundo a Agência Câmara, Donadon, servidores da CCJ devem notificar o deputado pessoalmente no início desta tarde, na Penitenciária da Papuda


	A partir desta terça, 2, será contado um prazo de cinco sessões ordinárias para a apresentação de defesa de Donadon. Caso o deputado não envie qualquer manifestação à comissão, será nomeado um defensor
 (Leonardo Prado/Câmara dos Deputados)

A partir desta terça, 2, será contado um prazo de cinco sessões ordinárias para a apresentação de defesa de Donadon. Caso o deputado não envie qualquer manifestação à comissão, será nomeado um defensor (Leonardo Prado/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2013 às 16h20.

São Paulo - A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 1º, o edital de notificação do processo de cassação do mandato do deputado Natan Donadon (ex-PMDB-RO). Condenado há 13 anos, o parlamentar foi preso na sexta-feira passada, em Brasília.

Segundo a Agência Câmara, Donadon, servidores da CCJ devem notificar o deputado pessoalmente no início desta tarde, na Penitenciária da Papuda, onde ele está preso desde sexta numa cela comum.

A partir desta terça, 2, será contado um prazo de cinco sessões ordinárias para a apresentação de defesa de Donadon. Caso o deputado não envie qualquer manifestação à comissão, será nomeado um defensor. Somente depois disso, o relator, Sérgio Zveiter (PSD-RJ), apresentará seu parecer e a CCJ poderá analisar o caso.

A expectativa é que o processo de cassação seja levado a plenário antes do recesso parlamentar, que começa no dia 18 de julho.

Donadon, o primeiro parlamentar que teve a prisão decretada pelo STF desde 1974, foi expulso do PMDB após a ordem de prisão.

Ele foi condenado por peculato e formação de quadrilha a 13 anos, 4 meses e 10 dias, em regime inicialmente fechado. Segundo a acusação, o deputado foi acusado de desviar recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia entre 1995 a 1998 por meio de contrato simulado de publicidade. Foram desviados R$ 8,4 milhões na época.

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