Dívida da Oi; Repatriação acelera…
Dívida da Oi A Agência Nacional de Telecomunicações divulgou na noite de quinta-feira o valor devido pela Oi em multas: 20,2 bilhões de reais. O número é o dobro do declarado pela companhia em seu processo de recuperação judicial, pedido no dia 20 de junho. A Agência solicita a sua exclusão da lista de […]
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2016 às 07h01.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h04.
Dívida da Oi
A Agência Nacional de Telecomunicações divulgou na noite de quinta-feira o valor devido pela Oi em multas: 20,2 bilhões de reais. O número é o dobro do declarado pela companhia em seu processo de recuperação judicial, pedido no dia 20 de junho. A Agência solicita a sua exclusão da lista de credores da Oi. Segundo o órgão, agentes públicos não são autorizados a realizar negociações para redução da dívida.
___
Acelera
Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a repatriação de recursos não declarados está acelerando conforme o prazo final (dia 31) se aproxima. Até agora já foram arrecadados 12 bilhões de reais com impostos e multas. Desse montante, 4 bilhões foram arrecadados só nesta semana. De todo modo, ainda está longe do que espera o governo, que mira em 50 bilhões de reais.
___
Senado vs. Lava-Jato
O Senado voltará a discutir um projeto de Lei que revê o abuso de autoridade, informa o jornal O Estado de S. Paulo. A proposta desagrada a força-tarefa da Lava-Jato, pois entre as medidas estariam a possibilidade de punir agentes públicos que dão publicidade de investigação de políticos antes da ação penal ser instaurada. A condução coercitiva, segundo a proposta, também seria revista. Romero Jucá, relator da matéria, colocará o projeto em votação no mês de novembro.
__
PEC pode ser revista
Em uma sinalização de que está preocupado com os investimentos no país, Michel Temer disse na quinta-feira que a PEC do teto pode ser revista em quatro ou cinco anos, caso o Brasil volte a crescer. “Você propõe uma nova emenda constitucional, que reduz o prazo de dez anos para quatro ou cinco, ou seja, o país não ficará engessado em função do teto”, disse o presidente. O peemedebista afirma ainda que a PEC determina um teto global de gastos, o que permite manejo do Orçamento federal de acordo com as necessidades de aportar recursos em saúde e educação quando necessário.
___
“Pega o Cunha, senhora”
O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha foi hostilizado no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, na quinta-feira. Ao aparecer no saguão, com suas malas de viagem, o ex-deputado ouviu de populares o grito de “ladrão” e derivados. Não bastasse, uma senhora correu atrás do peemedebista e tentou agredi-lo. A cena foi captada em vídeo, em que se ouve o cinegrafista dizer “Corre! Pega o Cunha, senhora!” Ao jornal O Estado de S. Paulo, Cunha afirmou que a mulher integra um grupo que se organizou para hostilizá-lo. “Encontrar petista é sempre um problema”, afirmou.
___
A um passo da intervenção
O presidente Barack Obama se encontrará com sua equipe nesta sexta-feira 14 para discutir opções militares na Síria, à medida que, com o apoio da Rússia, o presidente Bashar al-Assad segue atacando áreas controladas por opositores. As opções americanas para intervir no país podem ir de bombardeios aéreos ao fornecimento de armas mais sofisticadas aos rebeldes. Nesta quinta-feira, os Estados Unidos também se envolveram em outro conflito no Oriente Médio: os americanos lançaram bombas contra os rebeldes houthi no Iêmen, em resposta a foguetes atirados contra um navio americano no Mar Vermelho, durante o fim de semana. No Iêmen, EUA e Arábia Saudita apoiam o governo local contra os houthi, mas os americanos nunca haviam participado diretamente da guerra.
__
Fed: importância da imigração
Um alto oficial do Fed, banco central dos Estados Unidos, fez uma fala completamente pró-imigrantes na quinta-feira. Patrick Harker, diretor do Fed da Filadélfia, afirmou que a imigração pode ser fonte de “intenso” crescimento econômico, e que há pouca evidência para provar que os estrangeiros fazem cidadãos estadunidenses perderem seus empregos – um dos principais argumentos da campanha do republicano Donald Trump. Sem citar Trump, Harker lembrou ainda que as ondas de imigração ao longo da história do país “trouxeram novas ideias” e “aumentaram a força de trabalho”.