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Dilma é parabenizada por pelo menos 18 chefes de Estado

Presidente recebeu telefonemas e mensagens em sua homenagem de pelo menos 18 presidentes


	Um apoiador do PT segura bandeira com o nome de Dilma Rousseff (PT) no Rio de Janeiro
 (REUTERS/Pilar Olivares)

Um apoiador do PT segura bandeira com o nome de Dilma Rousseff (PT) no Rio de Janeiro (REUTERS/Pilar Olivares)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 19h46.

Brasília - Um dia após ser reeleita para mais quatro anos à frente do Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff recebeu telefonemas e mensagens em sua homenagem de pelo menos 18 presidentes, entre eles o dos Estados Unidos, Barack Obama; da Rússia, Vladimir Putin; da França, François Hollande; da China, Xi Jinping; além dos vizinhos da América do Sul.

Os presidentes da região parabenizaram Dilma e prometeram estar presentes na posse, marcada para o dia 1º de janeiro.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apesar de já ter mandado hoje um telegrama de congratulações, no qual destaca a importante parceria entre os dois países e o desejo de "fortalecer as relações bilaterais", agendou um telefonema para Dilma para amanhã.

As relações entre os dois países estiveram estremecidas depois de o Brasil ter descoberto que a presidente Dilma e auxiliares diretos dela foram alvo de escutas pela NSA, a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, em agosto do ano passado.

O episódio levou a presidente Dilma a cancelar a visita que faria em outubro àquele País.

Está agendado para esta terça-feira, 28, também o recebimento de telefonemas da chanceler alemã, Angela Merckel, e do presidente do México, Enrique Peña Nieto.

Os presidentes da Alemanha, Joachim Gauck, da China, Xi Jinping, de El Salvador e da Colômbia, enviaram mensagens de felicitações à Dilma.

Hoje, mais cedo, além de Putin, Dilma recebeu parabéns dos presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos; do Peru, Ollanta Humala; da Argentina, Cristina Kirchner; do Paraguai, Horacio Cartes; do Chile, Michelle Bachelet; do Equador, Rafael Correa; e da Venezuela, Nicolas Maduro.

Os presidentes da França, François Hollande, além do primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven também conversaram com a presidente reeleita.

Dilma também foi parabenizada por meio do Twitter e mensagens, por presidentes de importantes organismos internacionais.

Os presidentes da União Europeia e do Conselho da União Europeia, José Manuel Durão Barroso e Herman Van Rompuy, respectivamente, depois de apresentar as "mais calorosas felicitações pela reeleição", ressaltaram que o novo mandato da presidente Dilma, "constitui uma oportunidade única para a consolidação da inequívoca trajetória de construção da democracia e da inclusão social no Brasil, fundamentada no avanço da igualdade de direitos e oportunidades e da estabilidade econômica".

Como a União Europeia está em processo de transição, os dois dirigentes do órgão destacaram ainda que estão certos que os seus "sucessores trabalharão com o governo de Vossa Excelência para ampliar a nossa parceria estratégica com o objetivo de atingir novas metas que permitam impulsionar o crescimento e a competitividade das nossas economias e fazer face aos atuais desafios globais que o mundo enfrenta".

No total, hoje, foram dez telefonemas, além de 16 tweets, e seis mensagens de presidentes e da União Europeia.

Dilma deverá se encontrar com os representantes dos países da Unasul, na reunião do grupo, marcada para 5 de dezembro, em Quito, quando será inaugurada a sede do órgão.

Antes disso, Dilma deverá se encontrar com vários destes presidentes na reunião do G-20, na Austrália, marcada para os dias 15 e 16 de novembro, cuja viagem já está sendo preparada pelo Planalto.

Em dezembro, nos dias 17 e 18, Dilma também estará presente a uma reunião do Mercosul, prevista para ser realizada em Bueno Aires.

As viagens internacionais estavam praticamente suspensas neste segundo semestre, quando Dilma estava dedicada a sua campanha à reeleição.

A exceção foi a ida à Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, quando discursou e usou a tribuna internacional para fazer propaganda de seu governo.

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