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Da prisão, PCC tem reuniões por celular que duram 12 horas

Presos do PCC se envolvem em longas conferências para lidar de negócios e investimentos da facção criminosa, segundo material obtido pela Folha de S. Paulo

Polícia interceptou conferências via celular que chegaram a durar 12 horas para falar dos negócios da facção - drogas - e investimentos, incluindo imóveis, segundo a Folha (Scott Olson/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 13h39.

São Paulo – Gravações da Polícia Federal obtidas pelo jornal Folha de S. Paulo mostram que integrantes do PCC travam da prisão longas conferências por celular para cuidar dos negócios criminosos e até dos investimentos do grupo.

Uma das reuniões interceptadas pela polícia com autorização judicial durou exatas 12 horas e um minuto, com apenas uma interrupção entre elas, segundo a Folha.

A conversa envolveu dois homens na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, interior de São Paulo , com outros três membros da facção que estavam na rua.

As gravações da PF foram feitas no âmbito da Operação Leviatã e, de acordo com a Folha, referem-se ao período de outubro de 2010 a maio de 2012. Antes, portanto, da onda de violência que atingiu o estado de São Paulo.

As reuniões ocorriam semanalmente e envolviam , em média, quatro pessoas, segundo o jornal, quando eram discutidas a compra e venda de drogas em países vizinhos, como Bolívia e Paraguai, a distribuição nos estados brasileiros e até investimentos que deveriam ser feitos pelo grupo.

Entre eles, a compra de imóveis.

Não há gravações que abordem o assassinato de PMs, como já foi flagrado em outras operações.

As investigações mostraram, de acordo com o jornal, que os detentos evitam falar dependendo da equipe de plantão dos agentes penitenciários.

Em resposta, a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo respondeu que, de janeiro a agosto deste ano, apreendeu 8.335 telefones nas 152 penitenciárias do estado, incluindo 12 na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Além disso, disse que os presos flagrados com aparelhos passam por sanções disciplinares e perdem benefícios.

A Secretaria afirma ainda que vem realizando diversos testes de bloqueadores de sinais de celulares, mas que até agora não encontrou um modelo confiável e que não se torne obsoleto em um curto período de tempo.

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São Paulo – Gravações da Polícia Federal obtidas pelo jornal Folha de S. Paulo mostram que integrantes do PCC travam da prisão longas conferências por celular para cuidar dos negócios criminosos e até dos investimentos do grupo.

Uma das reuniões interceptadas pela polícia com autorização judicial durou exatas 12 horas e um minuto, com apenas uma interrupção entre elas, segundo a Folha.

A conversa envolveu dois homens na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, interior de São Paulo , com outros três membros da facção que estavam na rua.

As gravações da PF foram feitas no âmbito da Operação Leviatã e, de acordo com a Folha, referem-se ao período de outubro de 2010 a maio de 2012. Antes, portanto, da onda de violência que atingiu o estado de São Paulo.

As reuniões ocorriam semanalmente e envolviam , em média, quatro pessoas, segundo o jornal, quando eram discutidas a compra e venda de drogas em países vizinhos, como Bolívia e Paraguai, a distribuição nos estados brasileiros e até investimentos que deveriam ser feitos pelo grupo.

Entre eles, a compra de imóveis.

Não há gravações que abordem o assassinato de PMs, como já foi flagrado em outras operações.

As investigações mostraram, de acordo com o jornal, que os detentos evitam falar dependendo da equipe de plantão dos agentes penitenciários.

Em resposta, a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo respondeu que, de janeiro a agosto deste ano, apreendeu 8.335 telefones nas 152 penitenciárias do estado, incluindo 12 na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Além disso, disse que os presos flagrados com aparelhos passam por sanções disciplinares e perdem benefícios.

A Secretaria afirma ainda que vem realizando diversos testes de bloqueadores de sinais de celulares, mas que até agora não encontrou um modelo confiável e que não se torne obsoleto em um curto período de tempo.

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