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Consultor pagou R$ 15 mi de propina a diretores da Petrobras

De acordo com as declarações de Camargo, o valor foi dividido entre os ex-diretores para que o consórcio Ecovap assinasse contrato com a estatal

De acordo com as declarações de Camargo, o valor foi dividido entre os ex-diretores para que o consórcio Ecovap assinasse contrato com a estatal (Sérgio Moraes/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 07h43.

Curitiba - Em novo depoimento prestado hoje (4) em uma das ações penais da Operação Lava Jato , o ex-consultor da empresa Toyo Setal Júlio Gerin de Camargo confirmou ter pago R$ 15 milhões em propina aos ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Renato Duque, responsáveis pelas diretorias de Abastecimento e Serviços e Engenharia, respectivamente.

De acordo com as declarações de Camargo, que firmou acordo de delação premiada com o Ministério Público, o valor foi dividido entre os ex-diretores para que o consórcio Ecovap, formado pelas empresas Toyo Japão, OAS e Setal Óleo e Gás, assinasse contrato com a estatal. Segundo o delator, os valores destinados a Costa eram depositados em contas no exterior, indicadas pelo doleiro Alberto Youssef.

Em outro depoimento prestado nessa terça-feira (3), Júlio Gerin Almeida Camargo confirmou que pagou R$ 12 milhões a Renato Duque. Camargo afirmou que atuou para garantir que o consórcio formado pela Camargo Correa e a Setal Óleo e Gás assinasse um contrato com a estatal para a ampliação da Refinaria Presidente Getulio Vargas (Repar), em Araucária, no Paraná, obra orçada em R$ 2,4 bilhões.

A Agência Brasil não conseguiu contato com os advogados de Costa e Renato Duque. Em outras denúncias, os advogados de Renato Duque disseram que nunca houve recebimento de propina durante a gestão dele. Paulo Roberto Costa fez acordo de delação premiada no qual indicou como funcionavam os pagamentos ilegais na estatal.

Amanhã (5), a Justiça Federal retoma dos depoimentos de testemunhas do esquema de corrupção na Petrobras. O juiz federal Sérgio Moro deve ouvir os depoimentos de funcionários da Petrobras.

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De acordo com as declarações de Camargo, que firmou acordo de delação premiada com o Ministério Público, o valor foi dividido entre os ex-diretores para que o consórcio Ecovap, formado pelas empresas Toyo Japão, OAS e Setal Óleo e Gás, assinasse contrato com a estatal. Segundo o delator, os valores destinados a Costa eram depositados em contas no exterior, indicadas pelo doleiro Alberto Youssef.

Em outro depoimento prestado nessa terça-feira (3), Júlio Gerin Almeida Camargo confirmou que pagou R$ 12 milhões a Renato Duque. Camargo afirmou que atuou para garantir que o consórcio formado pela Camargo Correa e a Setal Óleo e Gás assinasse um contrato com a estatal para a ampliação da Refinaria Presidente Getulio Vargas (Repar), em Araucária, no Paraná, obra orçada em R$ 2,4 bilhões.

A Agência Brasil não conseguiu contato com os advogados de Costa e Renato Duque. Em outras denúncias, os advogados de Renato Duque disseram que nunca houve recebimento de propina durante a gestão dele. Paulo Roberto Costa fez acordo de delação premiada no qual indicou como funcionavam os pagamentos ilegais na estatal.

Amanhã (5), a Justiça Federal retoma dos depoimentos de testemunhas do esquema de corrupção na Petrobras. O juiz federal Sérgio Moro deve ouvir os depoimentos de funcionários da Petrobras.

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