Exame Logo

Com avião que poderia levar oxigênio à Manaus quebrado, governo recorre aos EUA

Embaixada dos Estados Unidos já recebeu o pedido e está em contato com as autoridades brasileiras para tratar do assunto

Com sua tremenda capacidade de carga útil, o gigantesco Lockheed C-5 Galaxy, um transporte de carga descomunal, fornece o transporte aéreo entre os teatros do Comando de Mobilidade Aérea em apoio à defesa nacional dos Estados Unidos. O C-5 é uma das maiores aeronaves do mundo. Pode transportar cargas intercontinentais de grandes dimensões e pode decolar ou pousar em distâncias relativamente curtas. As equipes de terra podem carregar e descarregar o C-5 simultaneamente nas aberturas de carga dianteira e traseira, uma vez que as portas do nariz e da popa abrem toda a largura e altura do compartimento de carga. Ele também pode "ajoelhar" para facilitar o carregamento diretamente dos níveis da caçamba do caminhão. (The U.S. Army/Divulgação)
FS

Fabiane Stefano

Publicado em 14 de janeiro de 2021 às 17h38.

Última atualização em 15 de janeiro de 2021 às 00h02.

Aviões da Força Aérea dos Estados Unidos poderão auxiliar no transporte de cilindros de oxigênio no Amazonas, onde houve uma explosão de casos de covid-19. Segundo o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), o governo brasileiro pediu à Embaixada dos Estados Unidos que disponibilize as aeronaves. A informação foi confirmada à EXAME pelo Itamaraty, que já está em negociação com a Embaixada americana.

"Tem lugar que tem oxigênio, mas não tem uma aeronave que transporte oxigênio em cilindro. O único que tem (capacidade para transportar os cilindros) entrou em pane e está em manutenção", disse Ramos."Já falei hoje com o ministro (Relações Exteriores) Ernesto Araújo e estamos tentando, junto à Embaixada, a liberação de um avião da Força Aérea norte-americana, um Galaxy, para levar o oxigênio", afirmou.

Veja também

Procurada, a Embaixada dos Estados Unidos disse, por meio de sua assessoria, que está ciente do pedido e que está em contato com as autoridades brasileiras para tratar do assunto.

O Hospital Universitário Getúlio Vargas, ligado à Universidade Federal do Amazonas (UFAM), ficou cerca de quatro horas sem o insumo nesta quinta-feira, 14, o que gerou desespero entre os profissionais, segundo relato de uma médica da unidade ao Estadão/Broadcast.

Acompanhe tudo sobre:AviõesBrasilEstados Unidos (EUA)Ministério das Relações Exteriores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame