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Cemig ataca governo federal por reajuste na energia

Estatal mineira de energia culpou os impostos federais pelo reajuste das tarifas de 14,76%, que impactou as contas desde o início do mês

Cemig: campanha visa a esclarecer o consumidor de energia elétrica sobre como se dá a determinação do aumento e a definição do porcentual de reajuste (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 21h27.

Belo Horizonte - A Companhia Energética de Minas Gerais ( Cemig ) negou, nesta segunda-feira, 14, que a campanha publicitária que vem sendo veiculada pela estatal, em horário nobre da TV aberta, tenha "caráter político".

No comercial, a estatal mineira de energia culpou os impostos federais pelo reajuste das tarifas de 14,76%, que impactou as contas desde o início do mês.

Em resposta, o diretório estadual do PT, por meio de nota assinada pelo presidente da legenda, Odair Cunha, afirmou que o governo federal "evitou" um aumento maior. Originalmente, a Cemig havia solicitado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reajuste de 29,74% nas tarifas.

"O pedido de quase 30% na conta paga pelos mineiros foi feito na semana em que a companhia anunciou um lucro de R$ 3,1 bilhões, em 2013", criticou o petista na nota. "A falta de planejamento, de sensibilidade social e de compromisso com o controle dos índices inflacionários revelam a distância existente entre a prática e a propaganda do governo de Minas", completou o texto assinado por Cunha.

De acordo com a direção da Cemig, a realização da campanha visa a esclarecer o consumidor de energia elétrica, que em sua maioria desconhece o processo de revisão tarifária, sobre como se dá a determinação do aumento e a definição do porcentual de reajuste.

"A Cemig ressalta que o principal objetivo da campanha é o esclarecimento da população sobre um assunto de caráter técnico", disse a direção da estatal, também por meio de nota. No comercial, um apresentador diz que a "tarifa da Cemig não é decidida pela Cemig". Quem define, segundo ele, "é um órgão do governo federal, a Aneel, que fica lá em Brasília".

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Belo Horizonte - A Companhia Energética de Minas Gerais ( Cemig ) negou, nesta segunda-feira, 14, que a campanha publicitária que vem sendo veiculada pela estatal, em horário nobre da TV aberta, tenha "caráter político".

No comercial, a estatal mineira de energia culpou os impostos federais pelo reajuste das tarifas de 14,76%, que impactou as contas desde o início do mês.

Em resposta, o diretório estadual do PT, por meio de nota assinada pelo presidente da legenda, Odair Cunha, afirmou que o governo federal "evitou" um aumento maior. Originalmente, a Cemig havia solicitado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reajuste de 29,74% nas tarifas.

"O pedido de quase 30% na conta paga pelos mineiros foi feito na semana em que a companhia anunciou um lucro de R$ 3,1 bilhões, em 2013", criticou o petista na nota. "A falta de planejamento, de sensibilidade social e de compromisso com o controle dos índices inflacionários revelam a distância existente entre a prática e a propaganda do governo de Minas", completou o texto assinado por Cunha.

De acordo com a direção da Cemig, a realização da campanha visa a esclarecer o consumidor de energia elétrica, que em sua maioria desconhece o processo de revisão tarifária, sobre como se dá a determinação do aumento e a definição do porcentual de reajuste.

"A Cemig ressalta que o principal objetivo da campanha é o esclarecimento da população sobre um assunto de caráter técnico", disse a direção da estatal, também por meio de nota. No comercial, um apresentador diz que a "tarifa da Cemig não é decidida pela Cemig". Quem define, segundo ele, "é um órgão do governo federal, a Aneel, que fica lá em Brasília".

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