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Butantan entrega novo lote de 2 milhões de doses de CoronaVac

À noite, é esperada a chegada de 4 mil litros de insumos no Aeroporto Internacional de Guarulhos, o que permitirá a produção de outras 7 milhões de doses do imunizante

Vacina Butantan posto de vacinação da zona norte de São Paulo - SP - 17-08-2021  - Foto: Eduardo Frazão (Eduardo Frazão/Exame)

Vacina Butantan posto de vacinação da zona norte de São Paulo - SP - 17-08-2021 - Foto: Eduardo Frazão (Eduardo Frazão/Exame)

AO

Agência O Globo

Publicado em 18 de agosto de 2021 às 09h55.

O Instituto Butantan entregou nesta quarta-feira mais 2 milhões de doses da CoronaVac, vacina produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O lote será repassado ao Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

À noite, é esperada a chegada de 4 mil litros de insumos no Aeroporto Internacional de Guarulhos, o que permitirá a produção de outras 7 milhões de doses do imunizante. Com a liberação desta quarta, o instituto totaliza uma entrega de 74,8 milhões de doses. O montante previsto em contrato, de 100 milhões, deve ser alcançado no dia 31 de agosto.

Clima de 'bagunça'

Em entrevista coletiva nesta quarta, o governador João Doria (PSDB) chamou de "correta" e "democrática" a decisão do ministro Ricardo Lewandoswki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinando que o ministério da Saúde envie a São Paulo a quantidade de vacinas necessárias para garantir a aplicação da segunda dose na população de São Paulo.

"Hoje pela manhã falei com o secretário executivo da Saúde, Eduardo Ribeiro, para que ele solicite a entrega imediata das 228 mil doses da vacina da Pfizer para que possamos seguir no programa de imunização", afirmou Doria.

Até agora, segundo Doria, o ministério ainda não se manifestou ao estado sobre a entrega das doses.

"O ministro da Saúde, ou qualquer outro funcionário público, que desobedecer uma instrução do Supremo, isso não é apenas um ato de rebeldia, é crime, passível de prisão, inclusive. Não tenho a menor dúvida de que o ministério da Saúde vai cumprir essa determinação", disse ele.

Alta de casos

Ao comentar sobre os casos de variante Delta em São Paulo, Doria afirmou que as máscaras serão obrigatórias no estado até o dia 31 de dezembro, podendo se estender até janeiro, caso seja necessário. O secretário de Saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, citou que o número de casos, de internações e mortes segue caindo semanalmente, mas disse que o governo continuará avaliando as estratégias nas próximas semanas.

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