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Brasil e China discutem medidas conjuntas para combater corrupção

"Iniciativa quer promover cooperações práticas e amistosas entre China e Brasil, assim como acontece nas áreas políticas e econômicas", disse enviado chinês

China: diretor-geral da Comissão Nacional de Supervisão do país disse que objetivo é fechar acordos de cooperação no mundo todo (Fabrizio Bensch/Reuters)
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EFE

Publicado em 29 de junho de 2018 às 20h30.

Brasília - Representantes dos governos do Brasil e da China se reuniram nesta sexta-feira em Brasília para discutir a implementação de ações conjuntas para prevenir e combater a corrupção.

De acordo com o ministro da Transparência, Wagner Rosário, o encontro deu início a um diálogo para que os órgãos de controle e combate à corrupção dos dois países desenvolvam medidas conjuntas.

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"Temos objetivos parecidos. Acredito que, daqui em diante, poderemos tecnicamente aproximar as equipes para ver como cooperar entre nossos países de forma efetiva", afirmou.

Por sua vez, o diretor-geral da Comissão Nacional de Supervisão (CNS) da China, Yang Xiaodu, principal responsável da luta contra a corrupção no seu país, disse que o objetivo é fechar acordos de cooperação neste tema no mundo todo, especialmente com países signatários de convenções internacionais.

"Esta iniciativa quer promover as cooperações práticas e amistosas entre China e Brasil, assim como já acontece nas áreas políticas e econômicas", declarou o enviado do governo chinês.

A principal diferença entre os dois órgãos de controle e combate à corrupção é que a Comissão de Supervisão chinesa tem controle no judiciário e no legislativo do país e pode atuar sobre políticos e diretores de instituições estatais, enquanto a Controladoria-Geral da União (CGU) se restringe a fiscalizar os movimentos internos do Executivo.

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