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Bolsonaro representa uma ameaça ao país, diz Ciro Gomes

Pré-candidato do PDT ao Planalto disse que candidato do PSL representa uma chance "aprofundamento terminal da crise brasileira"

Ciro Gomes: "Tem um concorrente meu aí prometendo que vai botar metade de seu governo de generais, na suposição imbecil - boçal que é - de que general é capaz de entender de tudo melhor que a gente" (Sergio Moraes/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de maio de 2018 às 18h19.

Última atualização em 30 de maio de 2018 às 18h19.

São Paulo - Pré-candidato à Presidência pelo PDT, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes qualificou o seu adversário, o deputado Jair Bolsonaro (PSL), de "uma ameaça ao País e chamou de "boçal" a promessa do parlamentar de fazer uma equipe ministerial composta, em sua metade, por generais.

"Tem um concorrente meu aí prometendo que vai botar metade de seu governo de generais, na suposição imbecil - boçal que é - de que general é capaz de entender de tudo melhor que a gente", criticou o presidenciável.

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Ciro, que participou nesta quarta-feira de um encontro com a Associação Brasileira de Biogás e de Biometano (ABiogás), respondia a uma pergunta sobre como pretende montar sua equipe ministerial caso eleito.

Ele disse que precisará ser "contemporizador das contradições brasileiras" e que essa modulação depende do patamar de votos com que chegaria à Presidência. Na "improbabilíssima" possibilidade de vencer no primeiro turno, sua equipe ministerial teria "excelência técnica muito maior que política", disse.

Já uma vitória no segundo turno significaria uma composição maior, notou, salientando que negociação "não é loteamento de cargos".

Para jornalistas, após a apresentação, Ciro disse ainda que Bolsonaro representa uma "ameaça" ao País por representar uma chance "aprofundamento terminal da crise brasileira".

"Para dar um exemplo: nos últimos dias, Bolsonaro - que já apresentou projeto para punir obstrução de vias -, apoiou a manifestação dos caminhoneiros. Três dias depois, quando o governo anunciou punições aos grevistas, disse que revogaria elas caso eleito, e três dias depois está retirando o apoio aos caminhoneiros. É esse o tipo de presidente que queremos?", questionou. A reportagem está tentando entrar em contato com a assessoria de Bolsonaro.

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