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Barroso reconhece que colegas tiveram pouco tempo para analisar caso Lula

A equipe do gabinete do ministro trabalhou madrugada adentro, deixando as dependências do TSE apenas às 7h da manhã desta sexta-feira

Barroso: "A noite foi longa para mim e a minha equipe para cumprir os prazos", disse o ministro (Carlos Moura/SCO/STF/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de agosto de 2018 às 18h15.

Brasília - O ministro Luís Roberto Barroso , do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), encerrou na tarde desta sexta-feira, 31, a leitura do relatório do processo do registro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato. Em sua fala, o ministro reconheceu que os colegas tiveram pouco tempo para analisar o caso e frisou que não deu tratamento diferenciado ao petista.

O relatório é uma espécie de resumo dos principais pontos do processo, sem juízos de valor.

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"Gostaria de deixar claro que, desde o início do processo eleitoral, eu estabeleci como critério pessoal - e penso que os demais ministros, de uma maneira geral, também o fizeram - a definição dos registros de candidatura até a data de hoje, até o momento anterior ao início do horário eleitoral gratuito", ressaltou Barroso.

A equipe do gabinete do ministro trabalhou madrugada adentro, deixando as dependências do TSE apenas às 7h da manhã desta sexta-feira. "A noite foi longa para mim e a minha equipe para cumprir os prazos", disse o ministro.

"Estou sendo o mais analítico possível nas teses da defesa, até mesmo pelo pouco tempo que os colegas tiveram para apreciar essa matéria", observou.

Etapas

Após a leitura do relatório, deverão ser feitas as sustentações orais, de 10 minutos de cada, do Partido Novo, do representante de Jair Bolsonaro (PSL) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) - os três contestaram a candidatura de Lula.

Depois, os advogados de Lula terão direito a 30 minutos para apresentar a sua defesa.

Só depois de todas essas etapas, Luís Roberto Barroso iniciará a leitura do voto.

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