Banco Central foi espionado por Cruzeiro do Sul, diz Estadão
Técnicos do BC teriam tido conversas e e-mails interceptados pelo Cruzeiro do Sul no período que antecedeu a intervenção do banco, segundo jornal
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2012 às 08h00.
São Paulo – O banco Cruzeiro do Sul não se contentou em fraudar normas do mercado financeiro brasileiro, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. A instituição, liquidada em meados de setembro, teria também espionado técnicos do Banco Central no período que antecedeu a intervenção do BC, ocorrida em junho.
O sistema de arapongagem foi detectado pela Polícia Federal durante as investigações, de acordo com a reportagem, e os peritos acreditam que os auditores do BC foram vigiados passo a passo enquanto realizavam o trabalho de checar a real situação do Cruzeiro do Sul.
A intenção seria ludibriar e burlar a fiscalização do Banco Central , de modo a conseguir despistar a auditoria - que acabou levando à intervenção e, depois , à liquidação do Cruzeiro do Sul – para selecionar o que seria passado aos técnicos do órgão.
O ex-controlador do banco, Luís Octávio Índio da Costa, está preso desde o dia 24 do mês passado no Cadeião de Pinheiros, em São Paulo. Seu advogado, Roberto Podval, tenta tirá-lo de lá, mas um dos pedidos foi negado na última semana. Segundo O Estado de S. Paulo, as escutas detectadas pela PF levaram o juiz a manter o banqueiro na prisão.
Ex-integrantes do conselho de administração do banco, Maria Luísa Garcia e Horácio Martinho Lima, também são investigados pelo rombo na instituição.
São Paulo – O banco Cruzeiro do Sul não se contentou em fraudar normas do mercado financeiro brasileiro, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. A instituição, liquidada em meados de setembro, teria também espionado técnicos do Banco Central no período que antecedeu a intervenção do BC, ocorrida em junho.
O sistema de arapongagem foi detectado pela Polícia Federal durante as investigações, de acordo com a reportagem, e os peritos acreditam que os auditores do BC foram vigiados passo a passo enquanto realizavam o trabalho de checar a real situação do Cruzeiro do Sul.
A intenção seria ludibriar e burlar a fiscalização do Banco Central , de modo a conseguir despistar a auditoria - que acabou levando à intervenção e, depois , à liquidação do Cruzeiro do Sul – para selecionar o que seria passado aos técnicos do órgão.
O ex-controlador do banco, Luís Octávio Índio da Costa, está preso desde o dia 24 do mês passado no Cadeião de Pinheiros, em São Paulo. Seu advogado, Roberto Podval, tenta tirá-lo de lá, mas um dos pedidos foi negado na última semana. Segundo O Estado de S. Paulo, as escutas detectadas pela PF levaram o juiz a manter o banqueiro na prisão.
Ex-integrantes do conselho de administração do banco, Maria Luísa Garcia e Horácio Martinho Lima, também são investigados pelo rombo na instituição.