Avião do Greenpeace cai no Amazonas e mata uma pessoa
O avião, de modelo Cessna 208 anfíbio, pousava em uma das ilhas do arquipélago de Anavilhanas; cinco pessoas estavam a bordo
Estadão Conteúdo
Publicado em 17 de outubro de 2017 às 18h24.
Última atualização em 17 de outubro de 2017 às 18h26.
Um aeronave da organização não governamental (ONG) Greenpeace caiu na tarde desta terça-feira, 17, no município de Novo Airão, no Amazonas .
A ocorrência foi confirmada pela Força Aérea Brasileira (FAB) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). De acordo com o Greenpeace, havia cinco pessoas a bordo e uma delas morreu.
"Neste momento, estamos concentrando todos os nossos esforços em prestar assistência às vítimas e suas famílias e também em colaborar com os órgãos competentes que estão investigando o fato. O Greenpeace está em luto", informou a ONG por meio de nota.
O avião, de modelo Cessna 208 anfíbio, pousava em uma das ilhas do arquipélago de Anavilhanas. Uma equipe da FAB foi destacada para acompanhar e investigar as circunstâncias da ocorrência.
Novo Airão está localizado na região metropolitana de Manaus e tem 18 mil habitantes. Dentro do município está o Parque Nacional de Anavilhanas, considerada área federal de proteção com arquipélagos fluviais.
"A ação inicial é o começo do processo de investigação. São feitos registros fotográficos, partes da aeronave são retiradas para análise, relatos de testemunhas e documentos são colhidos", informou a FAB. "A investigação realizada pelo Cenipa tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram."
No registro da Anac, consta que o avião, fabricado pela Cessna, foi fabricado em 2009 e tem como proprietário o Greenpeace Brasil.
A classe é apontada como "Anfíbio 1 motor turbohélice" e decola com até 3,7 toneladas. A sua categoria é para serviços privados. A data de validade do certificado de aeronavegabilidade é 10 de agosto de 2021 e a inspeção anual de manutenção vale até o dia 3 de agosto de 2018.
A Anac informou que conforme dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) da aeronave estavam válidos, ou seja, a aeronave estava regular e, portanto, apta a voar.