Atraso de salários suspende cirurgias em hospital do Rio
Segundo o diretor médico da unidade, parte da equipe já não tinha mais dinheiro nem para o deslocamento diário ao trabalho
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 14h22.
O atraso nos salários de funcionários levou o Centro de Tratamento de Anomalias Craniofaciais (CTAC), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a suspender cirurgias e atendimentos desde 20 de janeiro.
Segundo o diretor médico da unidade, o cirurgião plástico Henrique Cintra, parte da equipe já não tinha mais dinheiro nem para o deslocamento diário para o trabalho, porque não recebe salários e benefícios desde outubro.
O atraso nos salários atinge terceirizados de diversas especialidades como fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, dentistas e parte dos médicos da unidade, que atendia principalmente casos de fissura labiopalal, mais conhecida como lábio leporino.
De acordo com o médico, 36 cirurgias e 800 consultas deixaram de ser feitas, mas casos urgentes continuam sendo atendidos.
Argumentação
Cintra destaca que o CTAC recebeu muitos investimentos nos últimos anos e tem equipamentos modernos: "A gente conseguiu formar o centro, formar as pessoas e capacitar o atendimento especializado, o que é muito difícil. Nos últimos seis anos, venho trabalhando para especializar a equipe e vou perder isso porque não pagam a folha", diz ele.
"Não falta nada, só falta pagar os salários. Até a gestão anterior investiram pesado", afirma.
O CTAC faz parte da Policlínica Piqué Carneiro, da Uerj, universidade a que também está vinculado o Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe).
Em janeiro, o hospital também suspendeu cirurgias e atendimentos por falta de dinheiro, e um alagamento chegou a atingir um dos centros cirúrgicos. Terceirizados do hospital estão há um ano recebendo com atraso.
A assessoria de imprensa do Hupe informou que os salários de terceirizados continuam sendo pagos com atraso.
Sobre o centro cirúrgico alagado, o hospital informa que ele já voltou a ser utilizado e que as cirurgias e atendimentos estão sendo realizados.
Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria Estadual de Fazenda afirmou que está se esforçando na busca de receitas extraordinárias que permitam a quitação dos débitos.
Ainda segundo a secretaria, os pagamentos aos fornecedores estão sendo realizados, de acordo com a disponibilidade de recursos.
O atraso nos salários de funcionários levou o Centro de Tratamento de Anomalias Craniofaciais (CTAC), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a suspender cirurgias e atendimentos desde 20 de janeiro.
Segundo o diretor médico da unidade, o cirurgião plástico Henrique Cintra, parte da equipe já não tinha mais dinheiro nem para o deslocamento diário para o trabalho, porque não recebe salários e benefícios desde outubro.
O atraso nos salários atinge terceirizados de diversas especialidades como fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, dentistas e parte dos médicos da unidade, que atendia principalmente casos de fissura labiopalal, mais conhecida como lábio leporino.
De acordo com o médico, 36 cirurgias e 800 consultas deixaram de ser feitas, mas casos urgentes continuam sendo atendidos.
Argumentação
Cintra destaca que o CTAC recebeu muitos investimentos nos últimos anos e tem equipamentos modernos: "A gente conseguiu formar o centro, formar as pessoas e capacitar o atendimento especializado, o que é muito difícil. Nos últimos seis anos, venho trabalhando para especializar a equipe e vou perder isso porque não pagam a folha", diz ele.
"Não falta nada, só falta pagar os salários. Até a gestão anterior investiram pesado", afirma.
O CTAC faz parte da Policlínica Piqué Carneiro, da Uerj, universidade a que também está vinculado o Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe).
Em janeiro, o hospital também suspendeu cirurgias e atendimentos por falta de dinheiro, e um alagamento chegou a atingir um dos centros cirúrgicos. Terceirizados do hospital estão há um ano recebendo com atraso.
A assessoria de imprensa do Hupe informou que os salários de terceirizados continuam sendo pagos com atraso.
Sobre o centro cirúrgico alagado, o hospital informa que ele já voltou a ser utilizado e que as cirurgias e atendimentos estão sendo realizados.
Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria Estadual de Fazenda afirmou que está se esforçando na busca de receitas extraordinárias que permitam a quitação dos débitos.
Ainda segundo a secretaria, os pagamentos aos fornecedores estão sendo realizados, de acordo com a disponibilidade de recursos.