Protesto em Brasília contra o presidente Michel Temer e a favor das Diretas Já gera confusão (Ueslei Marcelino/Reuters)
Clara Cerioni
Publicado em 24 de maio de 2017 às 17h27.
Última atualização em 24 de maio de 2017 às 18h18.
São Paulo - O ato convocado por centrais sindicais e grupos de esquerda para a tarde desta quarta-feira, (24), em Brasília, pega fogo. Manifestantes são contra as reformas trabalhista e da Previdência, propostas pelo presidente Michel Temer, e pedem convocação de eleições diretas.
Após foco de incêndio no Mistério da Agricultura e tentativas de invasão do Ministério da Fazenda, as Forças Armadas chegaram a Esplanada dos Ministérios para conter a confusão. O pedido foi feito pelo presidente por meio da ação de garantia da lei e da ordem.
Em pronunciamento que durou dois minutos, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, classificou os atos como "baderna" e falou em "descontrole".
A marcha começou pacífica, com a presença de manifestantes de todo o país, que chegaram na Esplanada em cerca de 500 ônibus, na manhã desta quarta-feira.
Por volta das 14 horas, um grupo tentou furar o cordão de revista da PM, que reagiu com spray de pimenta. A confusão desencadeou resposta dos manifestantes, que tentaram invadir o prédio do Ministério da Fazenda e atearam fogo ao Ministério da Agricultura.
Neste momento, outros prédios são evacuados e o confronto continua.
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