Após PT pedir convocação de Aécio à CPI, PSDB quer Dilma
Nos bastidores, o pedido dos tucanos tem mais cunho político para marcar posição, tendo por objetivo fazer o contraponto da ofensiva à petista
Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2014 às 16h59.
Brasília - Na guerra de requerimentos na CPI mista da Petrobras , antes do segundo turno, o PSDB decidiu contra-atacar o PT .
Os petistas apresentaram pedidos para convocar o presidenciável tucano Aécio Neves e outros quatro integrantes do partido a fim de investigar se integrantes da legenda se beneficiaram do esquema de corrupção na estatal.
O PSDB, por sua vez, decidiu devolver na mesma moeda e apresentou nesta quinta-feira, por meio do deputado Izalci (DF), requerimentos para chamar a candidata à reeleição Dilma Rousseff e o ex-ministro Antonio Palocci para falar sobre o financiamento eleitoral da campanha dela em 2010.
Izalci pede que Dilma seja convidada para falar à CPI sobre reportagem publicada no final do mês passado pela revista Veja, segundo a qual o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou nos depoimentos prestados na delação premiada que, em 2010, havia sido procurado por Palocci, então coordenador do comitê eleitoral do PT, para repassar R$ 2 milhões para a campanha de Dilma, por meio do doleiro Alberto Youssef.
Por se tratar de convite, caso seja aprovado, Dilma pode recusar a comparecer.
No caso de Palocci, pelos mesmos fatos, o deputado do PSDB quer convocá-lo.
Se o pedido for aprovado, ele não pode se recusar a comparecer à CPI mista.
Nos bastidores, o pedido dos tucanos tem mais cunho político para marcar posição, tendo por objetivo fazer o contraponto da ofensiva à petista.
Ou seja, eles nem sequer devem ser apreciados.
No início das investigações da CPI, os deputados do DEM Rodrigo Maia (RJ) e Onyx Lorenzoni haviam apresentado um pedido para convocar Dilma para que ela falasse, entre outros fatos, sobre a suspeita de irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).
No início de junho, o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), se recusou a colocar em votação o requerimento com a justificativa de que não havia amparo regimental para ouvir Dilma.
Brasília - Na guerra de requerimentos na CPI mista da Petrobras , antes do segundo turno, o PSDB decidiu contra-atacar o PT .
Os petistas apresentaram pedidos para convocar o presidenciável tucano Aécio Neves e outros quatro integrantes do partido a fim de investigar se integrantes da legenda se beneficiaram do esquema de corrupção na estatal.
O PSDB, por sua vez, decidiu devolver na mesma moeda e apresentou nesta quinta-feira, por meio do deputado Izalci (DF), requerimentos para chamar a candidata à reeleição Dilma Rousseff e o ex-ministro Antonio Palocci para falar sobre o financiamento eleitoral da campanha dela em 2010.
Izalci pede que Dilma seja convidada para falar à CPI sobre reportagem publicada no final do mês passado pela revista Veja, segundo a qual o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou nos depoimentos prestados na delação premiada que, em 2010, havia sido procurado por Palocci, então coordenador do comitê eleitoral do PT, para repassar R$ 2 milhões para a campanha de Dilma, por meio do doleiro Alberto Youssef.
Por se tratar de convite, caso seja aprovado, Dilma pode recusar a comparecer.
No caso de Palocci, pelos mesmos fatos, o deputado do PSDB quer convocá-lo.
Se o pedido for aprovado, ele não pode se recusar a comparecer à CPI mista.
Nos bastidores, o pedido dos tucanos tem mais cunho político para marcar posição, tendo por objetivo fazer o contraponto da ofensiva à petista.
Ou seja, eles nem sequer devem ser apreciados.
No início das investigações da CPI, os deputados do DEM Rodrigo Maia (RJ) e Onyx Lorenzoni haviam apresentado um pedido para convocar Dilma para que ela falasse, entre outros fatos, sobre a suspeita de irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).
No início de junho, o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), se recusou a colocar em votação o requerimento com a justificativa de que não havia amparo regimental para ouvir Dilma.