O que aliança Marta-Matarazzo revela sobre eleição de 2018
Serra teria atuado para formar chapa rival do PSDB na corrida pela prefeitura de SP - e isso sinaliza de que ele tem intenções claras para 2018
Marcelo Ribeiro
Publicado em 26 de julho de 2016 às 16h04.
São Paulo - Após uma saída conturbada do PSDB , Andrea Matarazzo (PSD-SP) abriu mão de sua candidatura à prefeitura de São Paulo para ser o vice da chapa de Marta Suplicy (PMDB-SP) na corrida municipal. A aliança, confirmada hoje, teria sido fruto da atuação do ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), nos bastidores.
Esse seria mais um sinal das intenções de Serra de migrar para o PMDB com vistas a disputar as eleições de 2018, segundo fontes da cúpula do PSDB relataram para EXAME.com
Segundo esses interlocutores, o tucano resiste a endossar a candidatura do correligionário João Dória para o pleito deste ano por um motivo: o empresário conta com o apoio do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP).
A estratégia de Serra seria reduzir a força do governador paulista na disputa de 2018. Como ele faria isso? Se a chapa Marta-Matarazzo conseguir mais apoio do eleitorado do que Dória, o governador sai enfraquecido da corrida municipal.
De olho na eleição presidencial em 2018, Serra está consciente de que não é a primeira opção do PSDB para o pleito já que Alckmin e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) dividem a preferência dos principais nomes da legenda tucana.
Diante desse cenário, o ministro de Relações Exteriores já estaria trabalhando em um plano B. A aliança de Marta e Matarazzo sinaliza que o PMDB estaria se aproximando do grupo tucano liderado por Serra. Esse flerte inicial pode desencadear na candidatura de Serra ao comando do Palácio do Planalto pelo PMDB em 2018. É esperar para ver.
São Paulo - Após uma saída conturbada do PSDB , Andrea Matarazzo (PSD-SP) abriu mão de sua candidatura à prefeitura de São Paulo para ser o vice da chapa de Marta Suplicy (PMDB-SP) na corrida municipal. A aliança, confirmada hoje, teria sido fruto da atuação do ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), nos bastidores.
Esse seria mais um sinal das intenções de Serra de migrar para o PMDB com vistas a disputar as eleições de 2018, segundo fontes da cúpula do PSDB relataram para EXAME.com
Segundo esses interlocutores, o tucano resiste a endossar a candidatura do correligionário João Dória para o pleito deste ano por um motivo: o empresário conta com o apoio do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP).
A estratégia de Serra seria reduzir a força do governador paulista na disputa de 2018. Como ele faria isso? Se a chapa Marta-Matarazzo conseguir mais apoio do eleitorado do que Dória, o governador sai enfraquecido da corrida municipal.
De olho na eleição presidencial em 2018, Serra está consciente de que não é a primeira opção do PSDB para o pleito já que Alckmin e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) dividem a preferência dos principais nomes da legenda tucana.
Diante desse cenário, o ministro de Relações Exteriores já estaria trabalhando em um plano B. A aliança de Marta e Matarazzo sinaliza que o PMDB estaria se aproximando do grupo tucano liderado por Serra. Esse flerte inicial pode desencadear na candidatura de Serra ao comando do Palácio do Planalto pelo PMDB em 2018. É esperar para ver.