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Apenas três estados do Brasil têm mais homens que mulheres; veja quais

A maioria dos estados brasileiros tem mais mulheres que homens. Rio de Janeiro, com 52,8%, Distrito Federal, com 52,3%, e Pernambuco, com 52,3%, são as unidades da federação com maior proporção de mulheres no país

Censo: pesquisa revela um Brasil mais feminino (Paulo Fridman / Colaborador/Getty Images)
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 27 de outubro de 2023 às 10h00.

Última atualização em 27 de outubro de 2023 às 15h07.

O Brasil tem apenas três estados com mais homens que mulheres,segundodados do Censo Demográfico 2022 , divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A maioria dos estados brasileiros tem mais mulheres que homens. Rio de Janeiro, com 52,8%, Distrito Federal, com 52,3%, e Pernambuco, com 52,3%, são as unidades da federação com maior proporção de mulheres no país. O Acre é o único da lista com exatamente 50% de homens e 50% de mulheres. Entre os estados com mais homens que mulheres estão:

Na média nacional, o país tem51,5% de mulheres, ou 104.548.325, e 48,5% de homens, ou 98.532.431.

Por que o Brasil tem mais mulheres que homens?

O Censo revela um excedente de 6 milhões de mulheres em relação ao número total de homens.O resultado apresenta o menor número de homens em relação a um grupo de 100 mulheres, o que, na prática, mostra que há cada vezes menos homens do que mulheres no país. Em 1980, havia 98,7 homens para cada 100 mulheres. O número caiu nos últimos anos e chegou ao menor patamar em 2022, com 94,2 homens para cada 100 mulheres.

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A pesquisa mostra ainda que, apesar do resultado total mostrar mais pessoas do sexo feminino, o Brasil tem uma proporção maior de homens até os 19 anos que mulheres. “Essa maior incidência de homens nas primeiras idades é uma consequência do maior nascimento de crianças do sexo masculino em relação àquelas do sexo feminino”, explica o relatório do Censo.

Segundo análise do IBGE, o número de homens no Brasil diminui devido à sobremortalidade, que acontece de forma mais intensa na juventude. Na faixa de 25 a 29 anos, a população feminina passa a ser majoritária em todas as regiões do país — no Nordeste isso acontece já no grupo de 20 e 24 anos. A tendência se intensifica nas idades mais avançadas, por conta da menor mortalidade das mulheres em relação aos homens.

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