O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes suspendeu a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil. 

Gilmar Mendes suspende Lula como ministro da Casa Civil

Na avenida Paulista, em São Paulo, protesto pró-governo aglomerou 350 mil pessoas por volta das 19h30, segundo cálculo dos organizadores. O ato contra Dilma de domingo reuniu 2,4 milhões de pessoas, de acordo com os organizadores. 

Em termos práticos, o protesto de hoje ocupou 11 quarteirões da avenida. O de domingo, por sua vez, tomou 23 quarteirões. 

De acordo com um levantamento do site G1, 55 cidades tiveram manifestações hoje. 

Manifestantes picham faixas da Avenida Paulista, em São Paulo, com frases como "Golpistas não passarão". pic.twitter.com/GpwE0JGzIP

— Exame (@exame) 18 de março de 2016

Após fim do discurso de Lula, manifestantes repetem: "Lula, guerreiro do povo brasileiro". pic.twitter.com/sgydT4rk5a

— Exame (@exame) 18 de março de 2016

Líderes dos movimentos não param de repetir "Saiam em grupo, não aceitem provocações de coxinhas". 

"Se a gente não conseguir convencê-los de nossas idéias nos temos que convencer de que a democracia é acatar o voto da maioria. (...) Em São Paulo, tem gente que quer Dilma governe país"

"Quero trabalhar para que um dia a gente possa chegar num bar na Avenida Paulista e sentar junto com os que hoje têm ódio da gente é aí possamos divergir juntos", diz Lula. 

"O que eu posso fazer é dialogar com o lavrador, com o fazendeiro, com banqueiro. Eles sabem que nunca na história do Brasil eles ganharam tanto dinheiro como quanto fui presidente da República", diz Lula. 

"Só não esperava que alguns deles não dividissem com os trabalhadores como esperamos que fariam."

Não veja ninguém de vermelho como se vê um inimigo. 

"Eu nasci na vida atacando os outros, não com a violência deles. Eles têm que saber que essas pessoas que estão aqui são parte daqueles que produzem o pão de cada dia do povo brasileiro. Essas pessoas que estão aqui por que tiveram metrô de graça ou porque foram convocadas pelos meios de comunicação. Essas pessoas estão aqui porque sabem o que é o valor de fazer o pobre subir o degrau na escala social"

Em resposta, multidão grita: "Não vai ter golpe!". Lula reforça o coro. 

"Entrei pra ajudar a presidenta Dilma, porque nós precisamos estabelecer a paz e este país é maior que qualquer crise do planeta Terra."

"Este país tem o pré-sal, tem o povo mais extraordinário", diz Lula em discurso. "Precisamos recuperar o humor deste país, a alegria de ser brasileiro". 

"Eles vestem roupa amarela e verde pra dizer que são mais brasileiros que nós. Corte a veia deles para ver se o sangue é verde amarelo. É vermelho como o nosso. É como o de Jesus Cristo. São o tipo de brasileiro que querem Copa todo dia. A gente compra na 25 de março, eles estão preocupados com o dólar. Enquanto eles vão para Miami, eu viajo pro Rio Grande do Norte, pra Bahia". 

"Eu perdi eleições em 89, 94, 98 e em nenhum momento vocês viram eu ir na rua protestar contra quem ganhou."

"Essa semana inteira disseram que  éramos violentos", diz. "Mas tem gente pregando violência contra mim 24h por dia."

"Esse país tem que ter uma sociedade harmônica. Eu não quero que quem votou no Aécio vote em mim."

"Tem gente que ainda não aprendeu que a democracia é a única possibilidade de fazer o povo participar, é a única possibilidade que a gente vê de alavancar a educação"

"Eu virei outra vez o Lulinha 'paz e amor'. Eu não vou lá pra brigar", diz. "Eu vou lá pra ajudar a companheira Dilma com as coisas que ela precisa fazer para melhorar este país."

"O povo tem direito ao emprego, ao salário é a moradia", diz Lula. "O povo brasileiro aprendeu que a democracia não é um direito morto. O povo não quer que democracia seja apenas uma palavra morta."

"O que o brasileiro tem, o Prouni, escola técnica, isso é democracia."

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já está na Avenida Paulista, em cima do carro da Frente Brasil Popular.

"Golpistas, fascistas, não passarão ", cantam os manifestantes em frente ao caminhão da CUT.

Segundo os organizadores, mais de 300 mil protestam neste momento na Avenida Paulista.

Além de promover uma distribuição de coxinhas, manifestantes penduraram uma grande bandeira com a foto da presidenta Dilma estendida em frente ao prédio da FIESP.

Indivíduo pró-impeachment jogou urina em uma das manifestantes, gerando confusão em frente ao prédio da Fiesp.

O homem teve que ser escoltado pela Polícia Militar para não ser linchado.

As manifestações pró-governo na Avenida Paulista, principalmente na região do MASP, ocorrem com relativa tranquilidade, embora se tenha relatos de confusões pontuais nas proximidades da FIESP nos quais os policiais usaram spray de pimenta para conter a multidão.

Em São Paulo, as pessoas seguem aguardando a chegada do ex-presidente Lula, cuja posse foi novamente suspensa por uma liminar deferida por um juiz de São Paulo. Enquanto ele não chega, artistas e músicos entretém a multidão.

Até o momento, a Frente Brasil Popular, coligação que reúne grupos a favor do governo Dilma, estima que 200 mil pessoas estejam na região. A Polícia Militar não confirma essa informação e informou que divulgará o seu número depois do encerramento do ato.

Repórteres de EXAME.com que estão no local relatam que o ato segue enchendo, com pessoas chegando minuto a minuto.

Há ainda atos espalhados por todo o Brasil, como em Belo Horizonte, Natal, Salvador, Rio de Janeiro, Curitiba e Florianópolis, e também no exterior, mais especificamente em Lisboa (Portugal). No Twiter, a hashtag #VemPraDemocracia seguia entre os assuntos mais comentados do mundo no final da tarde de sexta. 

#VemPraDemocracia Não é pq a gente tá sonhando q a gente ta dormindo. Arrepiiiaaa!!! pic.twitter.com/b1rkcwITod

— Regina Salomão (@ReginaSalomo) 18 de março de 2016

Nova liminar, desta vez concedida por um juiz de São Paulo, suspendeu mais uma vez a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro. O pedido foi aceito pelo juiz federal substituto de Assis (SP) Luciano Tertuliano da Silva.

A informação é da GloboNews.

São 52 ações populares que questionam a posse de Lula. Ainda nesta sexta-feira, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região havia derrubado a segunda liminar da 6ª Vara da Justiça Federal no Rio de Janeiro que suspendia a nomeaçao.

A decisão foi assinada pelo desembargador Reis Friede, vice-presidente do TRF, de acordo com pedido da Advocacia Geral da União (AGU). Com ambos os pedidos derrubados, Lula voltava a ser ministro empossado. Não mais.

Com panelaços, essa loja quer ajudar a mudar o país

Houve um início de confusão em frente ao prédio da FIESP, na Avenida Paulista, onde até hoje cedo um grupo antigoverno protestava. Por volta das 17h, manifestantes pró-PT chegaram a trocar socos com um grupo pró-impeachment que tentou abrir um cartaz contra Dilma no meio da manifestação. A PM apartou a briga com spray de pimenta. 

Brasileiros em Paris contra o golpe! Vamos às ruas! #VemPraDemocracia pic.twitter.com/vNEMNzVCpt

— O Brasil da Mudança (@brasildamudanca) 18 de março de 2016

No Twitter, rede social de microblogs, a hashtag #VemPraDemocracia, usada pelos grupos pró-governo, estava entre os três assuntos mais comentados do momento em todo o mundo. Na imagem, a manifestação em Fortaleza.

Em Fortaleza já são mais de 15 mil pessoas na Praça da Bandeira! Foto: Glicia Maria
#VemPraDemocracia pic.twitter.com/r7c6I2uvLa

— Muda Mais (@MudaMais) 18 de março de 2016

São mais de 200 mil pessoas neste momento na Avenida Paulista, segundo a Frente Popular.

#VemPraDemocracia Praça XV - Rio de Janeiro Agora pic.twitter.com/Lx62i4tbO8

— Alberto Cantalice (@albertocantalic) 18 de março de 2016

Em homenagem a um soldado que morreu no litoral de São Paulo que seria enterrado hoje, soldados da PM prestam continência durante protesto pró- PT. Eles repetem assim ato de grupo de policiais que repercutiu nas redes durante protestos anti-governo.

Em Salvador, Bahia, a Frente Brasil Popular, coligação que reúne grupos a favor do governo Dilma, calcula que 50 mil pessoas fazem parte do ato nessa tarde. 

Atualização: organização calcula 100 mil pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, neste momento.

"Estou aqui só pra lucrar porque não concordo de nada disso. O governo não presta. Lula ministro jamais", diz Talita Oliveira, vendedora ambulante.

Cada faixa com as frases " Golpe não! Dilma fica" custa 10 reais. Mas o que mais sai é a tiara vermelha, de 10 reais.

Grito de "Lula / Guerreiro / do povo brasileiro" é puxado pelo prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida, neste momento. 

"Qual a nossa culpa? Ter tirado os brasileiros da miséria e oferecido acesso universitário a todos?", questiona ele, em discurso no caminhão da CUT.

Alcides Tomé de Barros, 49 anos, é marceneiro e diz que o motivo que o trouxe até a manifestação está no cartaz. "Ela tem que ficar, por nós e todos!"

Enquanto o protesto não tinha começado, os amigos Andreia Oliveira e Marco Antônio Martins, ambos estudantes de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, pararam em um dos bares que cercam a Avenida Paulista. 

Eles afirmam que não empunham nenhuma bandeira de partido, mas sim a bandeira da defesa do Estado Democrático de Direito. 

"Um juiz exercendo as suas funções deve ser pautado pelo princípio da impessoalidade e imparcialidade. Ele [juiz Sérgio Moro] está julgando pautado pela opinião pública", diz Andreia.

Marco Antônio completa: "Ele passou por cima de muitas garantias. É insustentável essa luta do Judiciário contra o Executivo".

Sérgio Ricardo dos Santos, presidente do Sindivilância Sorocaba, afirma que encara a atual crise política é fruto de um grupo de políticos que não sabe perder.

Ele afirma: "se a presidente sofrer impeachment, nós voltamos para a rua". Segundo ele, 15 ônibus de Sorocaba (SP) com 50 pessoas cada de diferentes sindicatos vieram ao ato de hoje.

Uma grande bandeira LGBT foi estendida pelos manifestantes na Paulista em frente ao Parque Trianon.

A organização espera 200 mil pessoas no ato.

O pessoal das 18 subsedes da CUT estão vindo em vários ônibus para o local. Outros grupos, como o MST também encaminham a militância.

Manifestação vai crescendo na Avenida Paulista. #EXAMEnoProtesto pic.twitter.com/QcHETHi3RF

— Exame (@exame) 18 de março de 2016

De camisetas a cartazes.

Foto de Dilma durante a ditadura, usada à exaustão durante as eleições de 2014, está por toda parte #EXAMEnoProtesto pic.twitter.com/ylURx6u4XJ

— Exame (@exame) 18 de março de 2016

Se nos protestos de domingo, artigos da seleção movimentaram o comércio ambulante, hoje, adesivos e cartazes estão sendo distribuídos gratuitamente para os manifestantes.

Adesivos e cartazes estão sendo distribuídos gratuitamente para os manifestantes. #EXAMEnoProtesto pic.twitter.com/eny4tG5bji

— Exame (@exame) 18 de março de 2016

UPS, Facesp, UNE, Marcha Nacional de Mulheres, CUT, Frente Brasil Popular... Todos são convocados agora para começar um ato juntos em um dos caminhões que está na avenida.

Delegação argentina da CUT abre o ato, dizendo que veio defender Lula, o maior representante da luta do povo no Brasil.

"Não vai ter golpe, vai ter luta!", gritam os manifestantes.

Manifestantes lotam as quadras da Paulista, entre as ruas Bela Cintra e Joaquim Eugênio de Lima. #EXAMEnoProtesto pic.twitter.com/Dz0H4gcPHI

— Exame (@exame) 18 de março de 2016

Manifestação vai crescendo na Avenida Paulista. #EXAMEnoProtesto pic.twitter.com/QcHETHi3RF

— Exame (@exame) 18 de março de 2016

Cavalaria já está na Alameda Santos, atrás da saída do prédio da Fiesp, que tem sua entrada principal fechada na Paulista nesta tarde.

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região derrubou nesta sexta-feira (18) a liminar da 6ª Vara da Justiça Federal no Rio de Janeiro que suspendia a nomeaçao do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na chefia da Casa Civil.

Com ambos os pedidos derrubados, Lula volta a ser ministro empossado.

A decisão foi assinada pelo desembargador Reis Friede, vice-presidente do TRF, de acordo com pedido da Advocacia Geral da União (AGU).

VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA

O vice-presidente do TRF2, no exercício da Presidência, decidiu suspender liminar da primeira instância do Rio de Janeiro, que impedia a posse do recém-nomeado ministro chefe da Casa Civil da Presidência da República. A decisão foi proferida em pedido apresentado pela Advocacia Geral da União (AGU).

A liminar fora concedida em ação popular. Nos termos da decisão do desembargador, o juízo de primeiro grau não é competente para analisar o pedido apresentado na ação popular, "uma vez que este impugna ato privativo de Presidente da República, o qual deve ser apreciado pelo Supremo Tribunal Federal".

O vice-presidente também ressaltou que não cabe ao Judiciário se imiscuir em considerações de caráter político, já que deve se limitar a observar a correta aplicação das leis e da Constituição: "Não se pode olvidar, principalmente em um momento de clamor social como o que vivemos, que os atos administrativos gozam de presunção de legalidade, veracidade e legitimidade, a qual somente pode ser afastada mediante prova cabal, constante nos autos, acerca de sua nulidade", ressaltou.

Ainda, o vice-presidente entendeu que a liminar poderia acarretar grave lesão à ordem e à economia públicas, "tendo em vista o risco de agravamento da crise político-social que a nação atravessa".

Segunda liminar é derrubada e Lula volta a ser ministro

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Pessoas contrárias ao governo provocam as que vieram se manifestar a favor da presidente o tempo todo. 

Gritam "CUT parasita" de um lado. De outro, "Não vai ter golpe".

Há pouco, uma senhora cuspiu em um manifestante. O clima de tensão é constante em trecho próximo ao prédio da Fiesp.

Pedestres passam gritando contra a CUT. Princípio de bate-boca. #VemPraDemocracia pic.twitter.com/V8x6Pq0c8d

— Exame (@exame) 18 de março de 2016

Ato ainda conta com poucas pessoas em São Paulo. 

O trânsito está fechado nos dois sentidos e há princípio de bate-boca entre manifestantes e pedestres que passam gritando "CUT parasita".

Avenida Paulista fechada. Manifestação #VemPraDemocracia está marcada para as 16 horas, com presença de Lula. pic.twitter.com/q2dLzOcSCd

— Exame (@exame) 18 de março de 2016

#Protesto1803 Manifestantes começam a se concentrar na Praça do Derby em ato pela democracia e em apoio ao Governo. pic.twitter.com/syWJA6MlxD

— Rádio Jornal (@RadioJornalAMFM) 18 de março de 2016

Lentamente, mais e mais manifestantes vão chegando ao vão livre do MASP.

Agora na Paulista, manifestantes apoiam o ex-presidente Lula! Acompanhe: https://t.co/Krnq6uNBSq #VemPraDemocracia pic.twitter.com/WBsO6OLVDI

— PT Brasil (@ptbrasil) 18 de março de 2016

Buzinaço de caminhões e berreiro de manifestantes acampados no canteiro central fazem barulho na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande. 

A informação é GloboNews.

14:49 - Milhares de trabalhadores e trabalhadoras já estão concentrados em Salvador #VemPraDemocracia pic.twitter.com/CohX8zEwDS

— Roni Grafite (@RoniGrafite) 18 de março de 2016

Os mesmos blindados, que nesta sexta-feira (18) retiraram os manifestantes que ocupavam a Avenida Paulista, já ocupam posição no local das manifestações.

Paulista cheia de PM e Tropa de Choque. ???? Por favor, sem violência seja nos protestos contra ou a favor do governo!? pic.twitter.com/c8OueiUxOg

— Flávia Durante (@flaviadurante) 18 de março de 2016

Grupo pró-governo inicia a ocupação da via.

Segundo a CET, protestantes estão bloqueando duas faixas centrais, uma direita e a calçada sentido Consolação. Tudo na altura do MASP, onde ocorre a concentração.

Os eventos recentes continuam em pauta nos jornais e revistas internacionais.

Crise no Brasil continua repercutindo internacionalmente

A presidente Dilma Rousseff esteve hoje (18), em Feira de Santana, na Bahia.

Politização do MP é voltar atrás na história, diz Dilma

Em discurso, Dilma rebateu também a referência feita pelo juiz Sérgio Moro ao escândalo de Watergate, no Estados Unidos, que culminou com a renúncia do então presidente Richard Nixon, em 1974. 

Era Nixon que grampeava todo mundo, diz Dilma rebatendo Moro

André Guimarães FaceBoock #VemPraDemocracia

Estamos indo rumo a Curitiba Na Luta Pela Democracia!! #NAOVAITERGOLPE pic.twitter.com/vyjiYfbqw3

— SilviaRochaLeyMedios (@1SRochaS) 18 de março de 2016

Já tem gente no MASP: "Vim pela democracia", Eduardo Silva, 33 anos https://t.co/Krnq6uNBSq #VemPraDemocracia pic.twitter.com/RhwFghX5Fv

— PT Brasil (@ptbrasil) 18 de março de 2016

Segundo informações da Central de Movimentos Populares, a expectativa é de que 150 mil pessoas apareçam hoje na avenida Paulista para ato de apoio ao governo de Dilma Rousseff, que vive seu momento mais dramático do segundo mandato. 

O evento está marcado para 16h, mas manifestantes já começam a chegar na avenida. 

Manifestantes pró-Dilma já começam a chegar na Paulista

"A nossa recomendação é de que nossos manifestantes não entrem em provocações", diz coordenador-geral da Central de Movimentos Populares (CMP-SP), Raimundo Bonfim. "A Paulista hoje é nossa, nós solicitamos ao Secretário de Segurança Pública o mesmo tratamento do dia 13". 

O coordenador-geral da Central de Movimentos Populares (CMP-SP), Raimundo Bonfim, confirmou a EXAME.com que "até segunda ordem" o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá comparecer no ato pró-governo que acontece na tarde de hoje na avenida Paulista, em São Paulo. 

Segundo Bonfim, Lula deve chegar no início da noite e fará um discurso em um caminhão de som na esquina da Alameda Casa Branca. 

Trabalhadores da General Motors realizaram uma passeata nesta manhã contra a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mesmo opositores como Aécio Neves e Eduardo Cunha 

Manifestação ocorreu perto da fábrica da GM em São José dos Campos. No banner, lê-se "Fora todos eles, eleições gerais, já!".

Em Rondônia: "Na luta do Povo NÃO Tem Coxinha" #VemPraDemocracia pic.twitter.com/6OtzK985ZD

— CUT Brasil (@cutnacional) 18 de março de 2016

A hashtag #VemPraDemocracia é agora o primeiro assunto mais comentado dos Trending Topics do Twitter no mundo.

A hashtag #VemPraDemocracia é agora o segundo assunto mais comentado dos Trending Topics do Twitter no mundo. No Brasil, é a primeira.

Manifestantes contra governo querem voltar à Paulista

Maceió, manifestação saindo agora. Muita gente pic.twitter.com/gUyMCDWkIE

— Não Gomes (@NoGomes) 18 de março de 2016

Agora pouco, EXAME.com conversou com um grupo de manifestantes que se encontrava nas imediações da FIESP na Avenida Paulista após a ação de dispersão da polícia na manhã dessa sexta-feira. A via estava obstruída há quase 48 horas.

O carteiro Gil Diniz, 29 anos, a professora de ioga que se identificou apenas como Carol, 27 anos, e o estudante de teologia Dimas Rocha, 29 anos, relataram ter chegado ao local na quarta-feira, após a divulgação da interceptação telefônica entre Lula e Dilma.

De acordo com Diniz, a ação policial dessa manhã aconteceu por volta das 9h. “Os policiais na área me chamaram para comunicar que mais tarde haverá uma manifestação pró-governo e que precisaríamos desocupar a Avenida”, contou.

O pedido das autoridades foi então colocado em votação entre os manifestantes, que alegam ser um movimento horizontal e sem liderança, e a decisão foi a de que permaneceriam onde estavam.

A polícia fez uma nova tentativa de negociação e os manifestantes continuaram a negar a saída. “Eles seguiram o protocolo e entendemos isso”, disse Diniz, “nossa resistência é contra a Dilma e não contra a polícia”.

Foi nesse momento que a tropa de choque iniciou a ação, primeiro com jatos d’água e depois com bombas de efeito moral. “Ficamos o máximo que conseguimos, mas não temos como enfrentar a tropa de choque em 20 pessoas”, disse Carol, “não queremos confusão, nosso movimento é pacífico”, enfatizou.

Esses manifestantes contaram ainda que um outro grupo de pessoas decidiu continuar com o protesto na Avenida Nove de Julho, que fica nas proximidades da Avenida Paulista. “Agora vamos para casa descansar, mas vamos voltar assim que a manifestação deles (pró-governo) terminar”, contou Rocha. 

Perguntado o que achava desse movimento a favor do governo, o grupo entrevistado por EXAME.com disse não ter nada contra e que, caso permanecesse nas imediações da FIESP, manteria o clima de pacificidade. “Eles teriam o MASP para se manifestar e nós continuaríamos aqui, com a barreira da polícia”, completou Rocha.

Pró-governo

A partir das 14 horas, a Avenida Paulista será novamente bloqueada para a manifestação da Frente Brasil Popular, coligação de grupos a favor do governo Dilma. Policiais que estavam na região informaram que haverá um policiamento especial para a região, mas não detalharam em que consistirá esse policiamento. 

A via foi pichada em dois trechos de maior concentração de manifestantes contra o ex-presidente Lula e a presidente Dilma.

Grupos contrários a Dilma vandalizam ciclovia da Paulista

Os manifestantes que ocupavam a Avenida Paulista se deslocaram para a Avenida Nove de Julho, altura da Alameda Franca.

No momento, estão ocupando duas faixas e calçada, no sentido centro.

Com jatos d'água, PM desocupa Avenida Paulista

Estão marcadas para esta sexta-feira (18) manifestações da Frente Brasil Popular em todo o Brasil. Segundo os organizadores, os protestos têm o intuito de "defender a democracia e os direitos sociais", além de demonstrar sua contrariedade ao que chamam de "golpe da oposição".

Em São Paulo, a manifestação está marcada para as 16 horas, em frente ao MASP.

[googlemaps https://www.google.com/maps/d/embed?mid=zRjg_JiuJP2s.km-5hJiAvyQU&w=100%&h=480%5D

Veja mapa dos protestos pró-governo pelo país

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal soltou nesta sexta-feira (18) nota sobre manifestação em apoio aos trabalhos da PF.

Abraçasso

Diante do momento de turbulência política no nosso país e de vulnerabilidade institucional da Polícia Federal e cientes da necessidade urgente de aprovação da PEC 412/09, que prevê autonomia administrativa, funcional e orçamentária da Polícia Federal, os Delegados da PF, pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), promoverão um ato nesta sexta-feira (18), a partir das 13h, em todas as unidades da PF em todo o país.

Na oportunidade, os Delegados de Polícia Federal realizarão um abraço nas sedes da PF em manifestação de defesa da instituição e apoio aos Delegados coordenadores e suas equipes da Operação Lava.

O abraço simbólico da PF está sendo organizado pelas Diretorias Regionais da ADPF, com as quais poderão ser obtidas informações acerca do ato.

Depois da dispersão da Polícia Militar, o trânsito na Paulista está normalizado na altura da Rua Pamplona, exceto por algumas faixas ocupadas por camburões da Tropa de Choque.

O grupo está menor do que antes da dispersão, mas ainda há manifestantes nos entornos da via.

A Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo acaba de retirar da via os manifestantes contrários ao governo Dilma Rousseff que ocupavam a Avenida Paulista. O protesto durava quase 40 horas, bloqueando-a nos dois sentidos.

A PM negociava a saída dos antipetistas desde cedo, por conta de manifestações pró-governo marcadas e autorizadas para as 16 horas. O Choque foi acionado porque um grupo se negou a deixar a avenida.

Foram usados jatos d'água para que os manifestantes se afastassem, além de bombas de gás e efeito moral. Protestantes atiraram objetos na Polícia, mas não houve confronto violento.

Agora, aqueles que acampavam na principal via da cidade procuram outro lugar para continuar o protesto.