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Anvisa avalia nesta segunda-feira pedido de importação da vacina Sputnik V

Reunião atende liminar do STF, a pedido de diversos estados, para que a Anvisa decidisse em 30 dias sobre uma autorização excepcional para importação da vacina russa

Sede da Anvisa, em Brasília: agência decide nesta segunda-feira sobre importação da vacina Sputnik V (Ueslei Marcelino/Reuters)
FS

Fabiane Stefano

Publicado em 26 de abril de 2021 às 06h00.

Última atualização em 26 de abril de 2021 às 10h25.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) marcou para esta segunda-feira, 26, às 18 horas, uma Reunião Extraordinária da Diretoria Colegiada para apreciar os pedidos de importação da Sputnik V , vacina russa desenvolvida pelo Instituto Gamaleya contra a covid-19.

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"A data da reunião foi marcada em razão do prazo de 30 dias definido pela Lei, e confirmado pelo STF, para que aAnvisaavalie os pedidos de importação de vacinas para covid sem registro", explicou a agência, reforçando que os pedidos foram feitos por alguns estados e municípios.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), já concedeu liminar a diversos estados para determinar que a Anvisa decidisse em até 30 dias sobre uma autorização excepcional para importação da vacina russa sob pena de liberar seu uso.

Na semana passada, a agência chegou a pedir a suspensão deste prazo ao Supremo sob a alegação — lastreada em laudos produzidos pela sua área técnica — de que havia “pontos críticos” referentes à demonstração de eficácia e segurança da Sputnik V.

Especialistas da Anvisa terminaram no sábado, 24, uma visita de inspeção nas empresas Generium e UfaVita, que participam da produção da vacina Sputnik V.

Os brasileiros estão na Rússia desde sexta-feira, 16, e o relatório com as informações coletadas ajudará na decisão.

Coquetel de anticorpos

Além de decidir sobre a Sputnik V, a Anvisa marcou para a terça-feira, 27, às 15 horas, uma reunião para apreciar o pedido de uso emergencial da "combinação dos medicamentos biológicos banlanivimabe e etesevimabe", do laboratório Eli Lilly do Brasil para o tratamento de pacientes com covid-19.

Trata-se de um tratamento que utiliza um coquetel de anticorpos monoclonais, destinados a adultos e pacientes pediátricos (acima de 12 anos), que pesem mais de 40kg, com quadros leve ou moderado da doença. O uso emergencial do coquetel foi aprovado pela agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos em 9 de fevereiro.

As duas reuniões da Anvisa terão transmissão pelos canais da agência.


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