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Advogado pede habeas corpus a acusados de matar cinegrafista

O advogado Jonas Tadeu Nunes alega que eles não oferecem perigo à sociedade e se dispõem a comparecer a todos os autos do processo

Pessoas socorrem o cinegrafista Santiago Andrade: ele registrava imagens de protesto no Rio quando foi atingido por um rojão na cabeça (REUTERS/Andre Mourao/Agencia O Dia)
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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 17h50.

Rio - O advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, os dois acusados da morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, dia 06, entrou com pedido de habeas corpus para os dois jovens na Justiça do Rio.

Nunes alega que eles não oferecem perigo à sociedade e se dispõem a comparecer a todos os autos do processo, por isso não há necessidade de mantê-los presos preventivamente.

O Ministério Público ofereceu denúncia contra eles por homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, sem dar chance de defesa à vítima e com emprego de explosivo.

Santiago Andrade, que trabalhava na Band, registrava imagens de um protesto contra o aumento das passagens de ônibus, no centro do Rio, quando foi atingido por um rojão na cabeça.

"É um direito constitucional deles (responder em liberdade). O enquadramento legal dado a eles é de exceção, foi pelo clamor da sociedade. Isso não existe no ordenamento jurídico", sustenta o advogado. "O que aconteceu está longe de ser um homicídio qualificado. Foi em decorrência de uma irresponsabilidade e negligência. Eles querem pagar, mas que não haja exceção. "

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O Ministério Público ofereceu denúncia contra eles por homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, sem dar chance de defesa à vítima e com emprego de explosivo.

Santiago Andrade, que trabalhava na Band, registrava imagens de um protesto contra o aumento das passagens de ônibus, no centro do Rio, quando foi atingido por um rojão na cabeça.

"É um direito constitucional deles (responder em liberdade). O enquadramento legal dado a eles é de exceção, foi pelo clamor da sociedade. Isso não existe no ordenamento jurídico", sustenta o advogado. "O que aconteceu está longe de ser um homicídio qualificado. Foi em decorrência de uma irresponsabilidade e negligência. Eles querem pagar, mas que não haja exceção. "

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