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Solinftec recebe aporte de US$ 60 milhões

Investimento, liderado pelo fundo Lightsmith Group, deverá ser utilizado para ganho de escala; empresa de monitoramento de safra já recebeu quase US$ 150 milhões

Britaldo Hernandez, fundador da Solinftec: “Queremos conquistar o mercado internacional.” (Leandro Fonseca/Exame)

Britaldo Hernandez, fundador da Solinftec: “Queremos conquistar o mercado internacional.” (Leandro Fonseca/Exame)

CA

Carla Aranha

Publicado em 2 de maio de 2022 às 17h15.

Última atualização em 2 de maio de 2022 às 21h52.

A Solinftec, agtech especializada em tecnologias para monitoramento de safra, acaba de anunciar o levantamento de capital de US$ 60 milhões junto ao fundo americano Lightsmith Group e o brasileiro Unbox Capital, nesta segunda, dia 2. O objetivo é escalar o negócio.

“À medida que as mudanças climáticas e outras intercorrências continuem a pressionar a produtividade agrícola e os custos dos alimentos, precisamos dimensionar soluções que possam ajudar os agricultores a aumentar a produtividade, reduzindo o uso de insumos e aumentando sua capacidade de resposta às mudanças climáticas”, disse Sanjay Wagle, cofundador do Grupo Lightsmith. “Estamos entusiasmados em firmar parceria com a Solinftec em seu próximo estágio de crescimento para se tornar o ‘sistema operacional’ voltado a uma agricultura eficiente, inteligente e produtiva”.

A Solinftec deve escalar, com o aporte recebido, uma plataforma de inteligência artificial que usa dados em tempo real para tornar as práticas agrícolas mais eficientes. A startup é uma das empresas destacadas na reportagem de capa da edição de abril da revista EXAME.

Outra inovação recente é o Solix, robô que consegue, por meio de sensores, captar e analisar imagens do solo e de plantas. Com isso, é possível avaliar a necessidade de aplicação de adubo e defensivos em cada talhão, reduzindo custos com fertilizantes e agrotóxicos.

No ano passado, a companhia firmou uma parceria com a ­Planet, uma das maiores operadoras mundiais de satélites de uso comercial, com o objetivo de municiar os clientes com dados da lavoura em tempo real. Hoje, a empresa emprega mais de 650 pessoas e mantém dois escritórios internacionais, um na Colômbia e outro nos Estados Unidos. “Queremos conquistar o mercado internacional”, diz Britaldo Hernandez, fundador da empresa.

Criada em 2007, a empresa já captou quase 150 milhões de dólares em cinco rodadas de investimento.

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