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Risco de gripe aviária faz Ministério restringir eventos com concentração de aves

Medida entra em vigor em 2 de janeiro e pretende frear a proliferação da influenza aviária

Gripe aviária: governo federal já havia declarado emergência zoossanitária em todo o território nacional (Sebastien Salom-Gomis/Getty Images)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 22 de dezembro de 2023 às 18h41.

Última atualização em 22 de dezembro de 2023 às 18h51.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) emitiu nesta quinta-feira, 21, uma portaria que restringe em todo o território nacional a "realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves."

A medida entra em vigor no dia 2 de janeiro e tem por objetivo frear a proliferação da influenza aviária , que já soma 151 casos no país este ano.

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De acordo com o documento, a partir de janeiro, estes encontros só serão permitidos caso haja autorização do Serviço Veterinário Estadual e a elaboração de um plano de biossegurança pelos organizadores do evento. Além disso, será levada em conta a situação epidemiológica do Estado.

No dia 7 de novembro, o Mapa prorrogou por mais 180 dias a situação de emergência zoossanitária. Decretada pela primeira vez em 22 de maio, a medida visa dar "mais segurança para o enfrentamento a esta crise sem maiores riscos", destaca Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária.

A gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa, que afeta várias espécies de aves domésticas e silvestres, mamíferos e até humanos.

Nenhum dos animais detectados com a doença no Brasil viviam em granjas voltadas para o comércio em larga escala. Dessa forma, o Mapa afirma que o consumo de carnes e ovos não representa riscos à saúde.

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