EXAME Agro

Apoio:

LOGO TIM 500X313

Demanda da China por grãos dos EUA é alívio para investidores apreensivos

As vendas de soja foram as maiores desde janeiro na semana encerrada em 12 de agosto, com compras da China acima de 1,1 milhão de toneladas

Funcionário separa grãos de soja em mercado em Hubei, na China. (Stringer/Reuters)

Funcionário separa grãos de soja em mercado em Hubei, na China. (Stringer/Reuters)

B

Bloomberg

Publicado em 21 de agosto de 2021 às 17h50.

Por Elizabeth Elkin, da Bloomberg

O forte apetite da China por produtos agrícolas dos Estados Unidos pode ser uma das poucas áreas de conforto para investidores inquietos com os mercados de commodities atingidos por novas ondas de covid-19 e pelo dólar mais forte.

As vendas de soja foram as maiores desde janeiro na semana encerrada em 12 de agosto, com compras da China acima de 1,1 milhão de toneladas e vendas totais de cerca de 2,2 milhões de toneladas. As exportações de trigo dos EUA para a China foram as maiores desde abril, de 197.400 toneladas. A China também aumentou as compras de algodão para a máxima de oito meses.

Os mercados de grãos mostram perdas generalizadas, reagindo a um dólar mais forte, bem como a melhores previsões do tempo e boas perspectivas para a produtividade do milho e da soja em vários estados importantes. Mas, no início da semana, os futuros do algodão saltaram para o maior nível em sete anos com apostas de que a China continuaria a sustentar a forte demanda. Os contratos reduziram os ganhos.

Os EUA esperavam que a China aumentasse as compras, mas essas vendas são significativas, disse Jack Scoville, vice-presidente da Price Futures Group em Chicago, em entrevista por telefone.

Assine a EXAME e acesse as notícias mais importantes em tempo real.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioAgropecuáriaChinaEstados Unidos (EUA)Exame-Agro

Mais de EXAME Agro

Aumento de custos, menos crédito e mais exportação: como o dólar alto afeta o agro brasileiro

Lei antidesmatamento da União Europeia avança para o Conselho Europeu

Cacau beira os US$ 12 mil e expectativa é de mais volatilidade em 2025

Os planos da maior marca de azeite da Itália para cair — de vez — no gosto do brasileiro em 2025