EXAME Agro

Apoio:

LOGO TIM 500X313
GOV. MT 500X313
Logo Engie preto
btgpactual-advisors_fc7f32

Brasil e China fecham acordo de US$ 1 milhão para a exportação de noz-pecã

Negociação acontece durante visita de comitiva liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin ao país asiático

VII Sessão Plenária e Cerimônia de Assinatura da Ata da VII Sessão Plenária da COSBAN, Declaração Conjunta e assinatura e outros atos. (Divulgação/Flickr)

VII Sessão Plenária e Cerimônia de Assinatura da Ata da VII Sessão Plenária da COSBAN, Declaração Conjunta e assinatura e outros atos. (Divulgação/Flickr)

Publicado em 6 de junho de 2024 às 12h16.

Última atualização em 6 de junho de 2024 às 13h11.

Brasil e China fecharam um acordo para a exportação da noz-pecã brasileira depois de o país asiático aprovar os requisitos sanitários e de quarentena relacionados à qualidade do produto. A negociação entre o Ministério da Agriculta e a Administração-Geral das Alfândegas da República Popular da China (GACC) foi confirmada nesta quinta-feira, 6, após a plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), realizada em Pequim.

Comitiva de ministros

O acordo fechado agora teve início ainda em 2019, durante a missão oficial liderada pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, acompanhado pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e outros ministros, além de comitivas do governo brasileiro.

“Desde a volta do presidente Lula ao comando do Brasil as relações com o país asiático ganharam um upgrade. A China é o maior comprador de produtos agropecuários brasileiros, então a nossa expectativa é continuar ampliando as relações comerciais para anunciarmos brevemente outras novas aberturas”, relatou o ministro Fávaro.

Tamanho do mercado

‏Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), da produção mundial de 320 mil toneladas de noz-pecã a China compra 45 mil. Atualmente, o Brasil é quarto maior produtor do fruto, ficando atrás somente dos Estados Unidos, México e África do Sul. O Rio Grande do Sul responde por cerca de 70% da produção nacional.

Atualmente, a noz-pecã representa de 3% a 4% do mercado mundial de nozes e castanhas. A estimativa é que a abertura do mercado chinês poderá representar negócios acima de US$ 1 milhão. Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcançou sua 63ª abertura de mercado neste ano, totalizando 141 aberturas em 51 países desde o início do terceiro mandato do presidente Lula.

Exportações

Ainda na sétima reunião da Cosban foram tratados sobre os acordos bilaterais para uva fresca, gergelim e carne bovina com osso e seus subprodutos, que devem ser anunciados. Outro assunto abordado durante a plenária foi sobre a conclusão do processo sanitário com relação ao reconhecimento dos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná como livre de febre aftosa sem vacinação que também deve acontecer em breve.

“Foi uma reunião muito proveitosa e bastante satisfatória, mostrando o momento espetacular da relação Brasil-China”, resumiu o ministro Carlos Fávaro.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioBrasilAgro

Mais de EXAME Agro

Mudança de hábito faz China mais que dobrar importação de café do Brasil em 2024

Mais otimista no longo prazo, agricultor brasileiro espera lucros melhores em 2026, mostra pesquisa

Agro exportador vai ganhar muito com a reforma tributária, diz secretário da Fazenda

Pedidos de recuperação judicial no agro crescem 523% no primeiro trimestre de 2024

Mais na Exame