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Ações de frigoríficos caem diante de redução de exportações de carne para a China

País asiático deve comprar 19% menos dos mercados globais em função de restrições devido à pandemia da covid-19; ações da JBS, Marfrig e Minerva se desvalorizam

Venda de carne na China: país deve reduzir importações devido à pandemia (Getty Images/Getty Images)
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Bloomberg

Publicado em 9 de setembro de 2022 às 09h58.

Última atualização em 9 de setembro de 2022 às 10h12.

As ações do setor de proteínas da bolsa brasileira operam em forte queda nesta quinta-feira depois que um relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos apontou para uma expectativa de queda drástica nas importações de carne bovina na China.

O país asiático, que normalmente depende do Brasil para uma parcela significativa de sua carne bovina, deve comprar 19% menos dos mercados globais no próximo ano, à medida que sua economia enfrenta dificuldades com medidas severas de prevenção de Covid-19, segundo relatório do USDA.

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A JBS, maior produtora de carne do mundo, caiu até 6%, a maior queda intradiária em cerca de um ano. A Marfrig e a Minerva chegaram a cair mais de 6%.

A projeção surge em um momento de turbulência para o setor, já que a pandemia impactou as cadeias de suprimentos e fez os preços dispararem para os consumidores em todo o mundo. Os preços das importações chinesas de carne bovina subiram cerca de 37% no primeiro semestre de 2022, disse o USDA.

Enquanto todos os frigoríficos brasileiros serão duramente atingidos por qualquer queda no consumo chinês, a Minerva é a mais exposta. A China responde por cerca de 35% da receita da empresa, e suas exportações totais devem cair 4% em 2023, segundo Leandro Fontanesi, analista do Bradesco BBI.

O Brasil respondeu por 38% das importações de carne bovina da China até julho deste ano. A China comprou cerca de 60% de todas as exportações brasileiras de carne bovina no mesmo período.

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