Empresário tem de se acostumar a câmbio, diz Pimentel
"O câmbio não vai mudar no curto prazo" avisou o ministro, que mostrou preocupação com os resultados ruins da produção industrial
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2011 às 12h01.
São Paulo - O real valorizado está aqui para ficar e as empresas têm de se acostumar com esse novo ambiente, disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, em entrevista concedida a correspondentes estrangeiros em São Paulo.
"O câmbio não vai mudar no curto prazo e teremos uma moeda forte por um longo período; o Brasil mudou para o grupo de países com moeda forte e com contabilidade fiscal equilibrada", afirmou Pimentel. "Os empresários terão de se acostumar a isso", acrescentou.
Pimentel afirmou ainda que os indicadores recentes sobre a produção industrial foram "muito ruins" e causaram profunda preocupação no governo.
Pimentel rejeitou acusações de que a regulamentação sobre as compras governamentais, parte do Plano Brasil Maior, seja protecionista. Segundo ele, países vizinhos membros do Mercosul também serão beneficiados pelo plano, o qual prevê o pagamento pelo governo de 25% a mais nas compras de bens que contenham 40% de produtos nacionais ou de qualquer país do Mercosul.
"As críticas de protecionismo são fáceis de serem feitas e podem ser atribuídas a qualquer medida", disse Pimentel. "Estamos implementando, com muitos anos de atraso, o ato Buy America. Isso não é protecionismo." O ato Buy America foi transformado em lei nos Estados Unidos pelo presidente Franklin Roosevelt em 1933.
"Protecionismo seria se proibíssemos as importações. Por exemplo, não vamos proibir as importações de carros, mas vamos encorajar os que produzem localmente", disse. As informações são da Dow Jones.
São Paulo - O real valorizado está aqui para ficar e as empresas têm de se acostumar com esse novo ambiente, disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, em entrevista concedida a correspondentes estrangeiros em São Paulo.
"O câmbio não vai mudar no curto prazo e teremos uma moeda forte por um longo período; o Brasil mudou para o grupo de países com moeda forte e com contabilidade fiscal equilibrada", afirmou Pimentel. "Os empresários terão de se acostumar a isso", acrescentou.
Pimentel afirmou ainda que os indicadores recentes sobre a produção industrial foram "muito ruins" e causaram profunda preocupação no governo.
Pimentel rejeitou acusações de que a regulamentação sobre as compras governamentais, parte do Plano Brasil Maior, seja protecionista. Segundo ele, países vizinhos membros do Mercosul também serão beneficiados pelo plano, o qual prevê o pagamento pelo governo de 25% a mais nas compras de bens que contenham 40% de produtos nacionais ou de qualquer país do Mercosul.
"As críticas de protecionismo são fáceis de serem feitas e podem ser atribuídas a qualquer medida", disse Pimentel. "Estamos implementando, com muitos anos de atraso, o ato Buy America. Isso não é protecionismo." O ato Buy America foi transformado em lei nos Estados Unidos pelo presidente Franklin Roosevelt em 1933.
"Protecionismo seria se proibíssemos as importações. Por exemplo, não vamos proibir as importações de carros, mas vamos encorajar os que produzem localmente", disse. As informações são da Dow Jones.