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Xiaomi vende 18,7 milhões de smartphones e mira na América Latina

Ex-vice-presidente do Android, brasileiro Hugo Barra já iniciou negociações no Brasil

Xiaomi (Divulgação)

Lucas Agrela

Publicado em 1 de abril de 2014 às 17h30.

A fabricante chinesa Xiaomi anunciou nesta semana que vendeu 18,7 milhões de smartphones em 2013, um crescimento de 60% em relação ao ano anterior. O CEO Lei Jun declarou que espera atingir a marca de 40 milhões de aparelhos vendidos neste ano e 100 milhões em 2014. A América Latina, em especial o Brasil, e a Índia são mercados que estão na mira da empresa .

O brasileiro Hugo Barra, ex-vice-presidente do Android, assumiu no ano passado o cargo de vice-presidente global da Xiaomi (pronuncia-se xáu-mi) para liderar a expansão internacional da empresa. Barra se reuniu no mês passado com entidades nacionais para preparar a chegada dos produtos da companhia no Brasil. Por enquanto, apenas os consumidores da China e de Singapura podem adquirir smartphones da companhia.

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Ainda não há previsão exata para a chega da empresa ao país. Recentemente, INFO contatou a Oppo, principal concorrente da Xiaomi na China, para saber se a companhia planeja uma expansão internacional, mas, ao menos por enquanto, a resposta foi negativa.

A Xiaomi é conhecida como a "Apple do Oriente" e o CEO da companhia chega até mesmo a usar o mesmo visual que Steve Jobs em suas apresentações: camiseta preta, calças jeans e tênis.

A estratégia da empresa é oferecer smartphones com configurações potentes por um relativo baixo custo — estratégia que pode ser desafiadora no Brasil dada a elevada carga tributária. Um exemplo é o topo de linha Mi 3, que tem construção de liga de magnésio, processador Qualcomm Snapdragon 800 quad core de 2,3 GHz, 2GB de memória RAM, tela de cinco polegadas Full HD e câmera com resolução de 13 MP. O aparelho é vendido por 1.999 yuans, ou cerca de R$ 760 (valor sem impostos).

Vale notar que Jun é um dos homens mais ricos do mundo atualmente, com uma fortuna estimada em 1,5 bilhão de dólares, de acordo com a Forbes.

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