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Uso de smartphones está reformulando nosso cérebro

Uso contínuo das telas sensíveis ao toque dos smartphones está mudando a relação sensorial entre nosso cérebro e nossos polegares

Smartphone: aparelhos oferecem uma oportunidade única para entender como a vida cotidiana pode moldar o cérebro humano (Facebook/Victoria Milan)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 08h44.

São Paulo - Um estudo publicado no Current Biology revelou que o uso contínuo das telas sensíveis ao toque dos smartphones está mudando a relação sensorial entre nosso cérebro e nossos polegares.

A plasticidade do cérebro humano – e como ele se adapta a gestos repetitivos – já foi testada anteriormente em músicos e jogadores, mas neurocientistas da Universidade de Zurique e do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique acreditam que os smartphones oferecem uma oportunidade única para entender como a vida cotidiana pode moldar o cérebro humano.

"O que isso significa para nós, neurocientistas, é que a história digital que carregamos em nossos bolsos tem uma enorme quantidade de informações sobre como usamos as pontas de nossos dedos (e mais)", explica Arko Ghosh, um dos autores da pesquisa.

Para o estudo, os pesquisadores analisaram a atividade cerebral usando eletroencefalografia para examinar como os usuários regulares de smartphones responderam em testes de comparação com aqueles que usam telefones antigos. Cada grupo de usuários teve sua resposta cerebral a vários toques mecânicos gravada – com foco no polegar, indicador e dedo médio.

Em usuários de smartphones, a atividade elétrica cerebral foi aumentada quando cada um dos três dedos estava sendo tocado. O nível de atividade no córtex também foi diretamente proporcional à intensidade do uso do telefone, que foi qualificado pelos registros da bateria.

Também foi descoberto que a ponta do polegar é sensível às flutuações no uso do telefone no dia a dia. Quanto menor o período de tempo decorrido após a última utilização intensa de touchscreen, mais atividade foi observada no cérebro.

Isso significa que os movimentos repetitivos realizados pelos nossos polegares enquanto deslizam sobre telas sensíveis ao toque está reformulando o processamento sensorial de nossas mãos. Os pesquisadores acreditam que essaé a prova de que "o cérebro contemporâneo está perfilado pelo uso de tecnologia digital pessoal".

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"O que isso significa para nós, neurocientistas, é que a história digital que carregamos em nossos bolsos tem uma enorme quantidade de informações sobre como usamos as pontas de nossos dedos (e mais)", explica Arko Ghosh, um dos autores da pesquisa.

Para o estudo, os pesquisadores analisaram a atividade cerebral usando eletroencefalografia para examinar como os usuários regulares de smartphones responderam em testes de comparação com aqueles que usam telefones antigos. Cada grupo de usuários teve sua resposta cerebral a vários toques mecânicos gravada – com foco no polegar, indicador e dedo médio.

Em usuários de smartphones, a atividade elétrica cerebral foi aumentada quando cada um dos três dedos estava sendo tocado. O nível de atividade no córtex também foi diretamente proporcional à intensidade do uso do telefone, que foi qualificado pelos registros da bateria.

Também foi descoberto que a ponta do polegar é sensível às flutuações no uso do telefone no dia a dia. Quanto menor o período de tempo decorrido após a última utilização intensa de touchscreen, mais atividade foi observada no cérebro.

Isso significa que os movimentos repetitivos realizados pelos nossos polegares enquanto deslizam sobre telas sensíveis ao toque está reformulando o processamento sensorial de nossas mãos. Os pesquisadores acreditam que essaé a prova de que "o cérebro contemporâneo está perfilado pelo uso de tecnologia digital pessoal".

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