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Brasileiros criam algoritmo para identificar pedófilos

A primeira versão do algoritmo foi finalizada em 2014 por alunos da universidade FEI e pelo professor do curso de ciência da computação, Rodrigo Filev

Abuso infantil: "O algoritmo compreende padrões de conversas de ‘predadores’ e depois os identifica sozinhos na rede", (Thinkstock/ Xavier_S)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2016 às 16h32.

São Paulo - O Centro Universitário FEI e o Ministério Público Federal em São Paulo firmaram um acordo de cooperação técnica para criar um algoritmo, em português, que identifica "predadores sexuais" em sites e plataformas de conversas na web.

A ideia é facilitar a identificação e a prisão de pedófilos em todo o País. A primeira versão do algoritmo foi finalizada em 2014 por alunos da universidade e pelo professor do curso de ciência da computação, Rodrigo Filev.

"O algoritmo compreende padrões de conversas de ‘predadores’ e depois os identifica sozinhos na rede", diz Filev.

O sistema, no entanto, só funciona no idioma inglês. Para que o sistema entenda os padrões, os desenvolvedores o colocaram em contato com uma ampla base de conversas de criminosos com crianças.

Assim, o algoritmo achou um padrão de expressões. "O Brasil nunca teve uma base de dados sobre o assunto", diz Filev. "Por isso, nunca conseguimos adaptar o algoritmo para o português."

Para o professor, a parceria com o Ministério Público facilitará o trabalho. "Eles vão fornecer o material necessário para fazermos com que o algoritmo aprenda em português", afirma Filev, sem dar datas para o lançamento da nova versão.

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A ideia é facilitar a identificação e a prisão de pedófilos em todo o País. A primeira versão do algoritmo foi finalizada em 2014 por alunos da universidade e pelo professor do curso de ciência da computação, Rodrigo Filev.

"O algoritmo compreende padrões de conversas de ‘predadores’ e depois os identifica sozinhos na rede", diz Filev.

O sistema, no entanto, só funciona no idioma inglês. Para que o sistema entenda os padrões, os desenvolvedores o colocaram em contato com uma ampla base de conversas de criminosos com crianças.

Assim, o algoritmo achou um padrão de expressões. "O Brasil nunca teve uma base de dados sobre o assunto", diz Filev. "Por isso, nunca conseguimos adaptar o algoritmo para o português."

Para o professor, a parceria com o Ministério Público facilitará o trabalho. "Eles vão fornecer o material necessário para fazermos com que o algoritmo aprenda em português", afirma Filev, sem dar datas para o lançamento da nova versão.

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