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União Europeia aperta o cerco contra as gigantes da tecnologia

Empresas com capitalização acima de 80 bilhões de euros e que ofereçam serviços online, como Apple, Amazon e Microsoft serão afetadas por uma nova lei de controle de mercado; ainda falta uma posição comum dos membros do bloco

Gigantes da tecnologia: Google, Apple, Facebook, Amazon e Microsoft (GettyImages/Getty Images)
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André Lopes

Publicado em 25 de novembro de 2021 às 06h00.

Última atualização em 25 de novembro de 2021 às 06h07.

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A União Europeia avança nessa quinta-feira, 25, mais um passo no que considera uma forma de frear práticas de oligopólio de gigantes de tecnologia como Facebook, Google e Amazon.

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Com a votação de uma posição comum entre os membros do bloco, ficará definido como a UE fará para ter o controle de mercado e conteúdo de empresas, principalmente, americanas.

O grupo principal do Parlamento Europeu, chamado Comitê do Mercado Interno e da Proteção do Consumidor, alega querer incentivar o ambiente competitivo, criando oportunidades para a entrada de novas empresas, evitar a concentração de mercado e delimitar o uso dos dados pessoais.

O texto permite que uma Comissão do Parlamento Europeu faça investigações e discipline comportamentos que não estão em conformidade, estabelece qual é o perfil de empresas gatekeepers (porteiras, em tradução livre) e o que o essas companhias podem ou não fazer no território europeu.

Segundo a proposta, companhias "porteiras" são definidas como as que geram um volume de, pelo menos, 50,3 bilhões de reais em negócios anualmente no Espaço Econômico Europeu e apresentam uma capitalização de mercado de 503,3 bilhões de reais.

Os parlamentares também querem evitar que as big techs barrarem a chegada de novos competidores. Para tanto, concederam à Comissão o poder de disciplinar as empresas quando isso ocorrer. Um poder que deve ser usados quando as companhias extrapolarem os seus limites de atuação.

Caso contrário, a Comissão poderá estabelecer multas que ficam entre 4% e 20% do volume total global de negócios da companhia.

Se aprovado, a implementação do regramento com os membros do bloco deve ficar para o primeiro semestre de 2022.

(Com Bloomberg)

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