UE suspeita que sementes do Egito provocaram surto de E. coli
Um lote de feno-grego importado do país africano é o início mais provável das intoxicações
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2011 às 12h45.
Bruxelas - Um lote de sementes de feno-grego importadas do Egito em 2009 é o vínculo mais provável entre as intoxicações pela bactéria E.coli na França e Alemanha, anunciou nesta terça-feira a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA).
O feno-grego (alforva ou trigonela) é muito utilizado na cozinha asiática ou com objetivos medicinais.
Segundo uma fonte europeia, a EFSA pediu à Comissão Europeia que adote as medidas necessárias para evitar novos contágios e é possível que ainda nesta terça-feira a UE retire as sementes procedentes desse lote.
"A investigação de rastreamento realizada pela EFSA concluiu que um lote de sementes de feno-grego importadas do Egito é o vínculo mais provável entre as duas epidemias na Alemanha e na França", anunciou a agência, cuja sede se encontra em Parma (Itália), em um relatório publicado em seu site.
A EFSA já havia mencionado a pista egípcia em um comunicado publicado em 29 de junho. No entanto, o ministério da Agricultura egípcio negou em 1º de julho a responsabilidade das sementes de feno-grego produzidas no Egito.
O feno-grego é uma planta de folhas ovaladas e suas sementes são utilizadas na alimentação por serem muito ricas em fósforo e magnésio. Também pode ser usada como erva medicinal e como fertilizante nos cultivos biológicos.
O lote em questão, de 15 toneladas, foi importado em 2009 na Alemanha e depois redistribuído em outros países, principalmente a França.
Os especialistas dos Estados membros da União Europeia (UE) se reuniram nesta terça-feira em Bruxelas para discutir as medidas tomar com base nas recomendações da EFSA, segundo uma fonte europeia.
Este lote é portador da cepa O104:H4 da bactéria E.coli entero-hemorrágica (Eceh). Até a presente data, a intoxicação provada por esta cepa custou a vida de 48 pessoas na Alemanha e uma na Suécia.
Uma segunda epidemia afeta a França, onde 10 pessoas foram intoxicadas pela bactéria Eceh na cidade de Bordeaux (sudoeste).
A investigação de rastreamento realizada pela Direção do Consumo do ministério francês mostrou que as sementes germinadas consumidas eram feno-grego, mostarda e rúcula.
Uma idosa morreu devido a uma infecção provocada pela bactéria E.coli em Bordeaux, o primeiro caso conhecido na França desde a recente onda de contaminação, mas ela não era portadora da cepa O104.
O relatório publicado nesta terça-feira pela EFSA estabelece um vínculo entre a epidemia da França e da Alemanha.
O secretário de Estado francês do Consumo, Frédéric Lefebvre, acusou as sementes compradas na Alemanha pela empresa britânica Thompson & Morgan e revendidas na França.
Bruxelas - Um lote de sementes de feno-grego importadas do Egito em 2009 é o vínculo mais provável entre as intoxicações pela bactéria E.coli na França e Alemanha, anunciou nesta terça-feira a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA).
O feno-grego (alforva ou trigonela) é muito utilizado na cozinha asiática ou com objetivos medicinais.
Segundo uma fonte europeia, a EFSA pediu à Comissão Europeia que adote as medidas necessárias para evitar novos contágios e é possível que ainda nesta terça-feira a UE retire as sementes procedentes desse lote.
"A investigação de rastreamento realizada pela EFSA concluiu que um lote de sementes de feno-grego importadas do Egito é o vínculo mais provável entre as duas epidemias na Alemanha e na França", anunciou a agência, cuja sede se encontra em Parma (Itália), em um relatório publicado em seu site.
A EFSA já havia mencionado a pista egípcia em um comunicado publicado em 29 de junho. No entanto, o ministério da Agricultura egípcio negou em 1º de julho a responsabilidade das sementes de feno-grego produzidas no Egito.
O feno-grego é uma planta de folhas ovaladas e suas sementes são utilizadas na alimentação por serem muito ricas em fósforo e magnésio. Também pode ser usada como erva medicinal e como fertilizante nos cultivos biológicos.
O lote em questão, de 15 toneladas, foi importado em 2009 na Alemanha e depois redistribuído em outros países, principalmente a França.
Os especialistas dos Estados membros da União Europeia (UE) se reuniram nesta terça-feira em Bruxelas para discutir as medidas tomar com base nas recomendações da EFSA, segundo uma fonte europeia.
Este lote é portador da cepa O104:H4 da bactéria E.coli entero-hemorrágica (Eceh). Até a presente data, a intoxicação provada por esta cepa custou a vida de 48 pessoas na Alemanha e uma na Suécia.
Uma segunda epidemia afeta a França, onde 10 pessoas foram intoxicadas pela bactéria Eceh na cidade de Bordeaux (sudoeste).
A investigação de rastreamento realizada pela Direção do Consumo do ministério francês mostrou que as sementes germinadas consumidas eram feno-grego, mostarda e rúcula.
Uma idosa morreu devido a uma infecção provocada pela bactéria E.coli em Bordeaux, o primeiro caso conhecido na França desde a recente onda de contaminação, mas ela não era portadora da cepa O104.
O relatório publicado nesta terça-feira pela EFSA estabelece um vínculo entre a epidemia da França e da Alemanha.
O secretário de Estado francês do Consumo, Frédéric Lefebvre, acusou as sementes compradas na Alemanha pela empresa britânica Thompson & Morgan e revendidas na França.