Treinamento militar britânico utilizará games
Ministério da Defesa está comprando o motor de jogo das maiores produtoras do ramo, como a Codemasters, responsável pela série Operation Flashpoint
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2011 às 09h09.
São Paulo – O treinamento militar com simulações no mundo real envolve muito dinheiro. Por esse motivo forças militares recorrem a soluções virtuais de treinamento. O governo britânico decidiu melhorar radicalmente seus sistemas para que ofereçam um nível de realismo similar ao dos games .
Cientistas do Ministério da Defesa admitiram ao The Guardian que, por recrutas se divertirem em games comerciais de combate como Call of Duty, as simulações MoD não prendem tanto a atenção. Uma das chaves do sucesso é fazer com que o ambiente de treino seja tão realista e imersivo quanto os games.
Andrew Poulter, líder técnico do projeto, afirmou ao Guardian que é por esses motivos que o Ministério da Defesa está comprando engines (motor de jogo) das maiores produtoras do ramo, como a Codemasters, responsável pela série Operation Flashpoint. O game é a base do Battlespace2, programa de treino britânico que preparou diversos soldados para os combates no Afeganistão.
Pela engine oferecer um grande nível de detalhe e agilidade nos movimentos, armas e veículos, o departamento de defesa altera a física pobre, como balas que percorrem vários quilômetros e veículos que ignoram a gravidade, e pode assim criar um ambiente realista.
Um comandante que retornou do combate no Oriente Médio teve dois soldados tão dedicados ao Battlespace 2, que segundo Pauler, esse treinamento salvou suas vidas. “Isso se tornou inestimável. Está sendo levado a sério. Não é só um jogo”.
São Paulo – O treinamento militar com simulações no mundo real envolve muito dinheiro. Por esse motivo forças militares recorrem a soluções virtuais de treinamento. O governo britânico decidiu melhorar radicalmente seus sistemas para que ofereçam um nível de realismo similar ao dos games .
Cientistas do Ministério da Defesa admitiram ao The Guardian que, por recrutas se divertirem em games comerciais de combate como Call of Duty, as simulações MoD não prendem tanto a atenção. Uma das chaves do sucesso é fazer com que o ambiente de treino seja tão realista e imersivo quanto os games.
Andrew Poulter, líder técnico do projeto, afirmou ao Guardian que é por esses motivos que o Ministério da Defesa está comprando engines (motor de jogo) das maiores produtoras do ramo, como a Codemasters, responsável pela série Operation Flashpoint. O game é a base do Battlespace2, programa de treino britânico que preparou diversos soldados para os combates no Afeganistão.
Pela engine oferecer um grande nível de detalhe e agilidade nos movimentos, armas e veículos, o departamento de defesa altera a física pobre, como balas que percorrem vários quilômetros e veículos que ignoram a gravidade, e pode assim criar um ambiente realista.
Um comandante que retornou do combate no Oriente Médio teve dois soldados tão dedicados ao Battlespace 2, que segundo Pauler, esse treinamento salvou suas vidas. “Isso se tornou inestimável. Está sendo levado a sério. Não é só um jogo”.