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Startup que faz tatuagens que podem ser apagadas abrirá estúdios em 2020

E se você pudesse "desligar" a sua tatuagem? A americana Inque desenvolveu uma tecnologia para isso

Tatuagem: startup criou tinta que pode ser removida com laser (Getty Images/Getty Images)

Lucas Agrela

Publicado em 23 de dezembro de 2019 às 17h44.

Última atualização em 23 de dezembro de 2019 às 17h47.

São Paulo - Quem tem uma tatuagem sabe que o processo de removê-la pode ser demorado e custar caro. Esse é um dos motivos pelos quais as pessoas pensam duas vezes antes de decidir tatuar qualquer desenho ou palavra em seus corpos. No entanto, isso pode se tornar algo do passado. Uma startup americana chamada Inque criou uma tatuagem que pode ser apagada em apenas uma sessão e já arrecadou milhões para abrir seus primeiros estúdios em 2020.

Baseada em Lowell, no estado de Massachusetts, a Inque tem uma tecnologia que permite "desligar" tatuagens. Elas não desaparecem com o tempo. Em vez disso, elas são removidas mediante um procedimento específico. A aplicação da tinta na pele é igual ao método tradicional. No entanto, a tinta possui uma estrutura molecular diferente, sobre a qual a empresa não revela muitos detalhes. Essa tatuagem especial da Inque pode ser apagada com o uso de um laser de baixa intensidade que emite uma frequência específica de luz para a torná-la invisível.

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A startup arrecadou 6 milhões de dólares de um grupo de investidores-anjo para avançar com seu projeto e abrir estúdios de tatuagem e remoção no ano que vem. O plano consiste na abertura de 12 estabelecimentos, nos quais os tatuadores usarão apenas a tinta especial da Inque. Segundo a consultoria americana Allied Market, o faturamento do mercado global do setor de remoção de tatuagens em 2016 era de 11,6 bilhões de dólares. A projeção para a área é de crescimento de 12,7% ao ano, o que fará com que ela atinja 27,3 bilhões de dólares em 2023.

Veja, abaixo, como funciona o processo de remoção de tatuagens da Inque.

Inque: tatuagem de startup pode ser apagada com laser (Inque/Reprodução)

Por ora, a startup ainda está dando seus primeiros passos no mercado de consumo e não há meta declarada de internacionalização do negócio. Quem quiser uma tatuagem removível precisará viajar aos Estados Unidos no ano que vem.

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