Sony vai expandir estratégia do PlayStation e combater custos
Novo CEO vai usar um modelo similar ao da divisão do videogame em toda a empresa, combinando hardware e software via redes online
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2012 às 10h35.
Tóquio - Kazuo Hirai, que se tornará presidente-executivo da Sony em breve, planeja reformular a empresa por meio de uma combinação de hardware e software via redes online, modelo que utilizou na divisão PlayStation. O executivo descartou qualquer sugestão de que a empresa possa retornar a uma estratégia que privilegia apenas aparelhos eletrônicos.
Além disso, o executivo afirmou que concentrará esforços na redução de custos da unidade de televisores e tentará comprimir as despesas em outras áreas parar tirar a companhia do vermelho.
O modelo da Sony Computer Entertainment "é um conceito mais amplo que podemos fazer crescer em espaço mais amplo", disse Hirai, 51, em entrevista coletiva na sede da empresa em Tóquio. "O hardware incentiva o software e o software impulsiona o hardware", acrescentou, referindo-se às vendas online de jogos e outras formas de conteúdo aos usuários do console PlayStation.
Hirai comandou a ascensão do PlayStation nos Estados Unidos, e desde março passado comanda a divisão de produtos de consumo e serviços da companhia.
"No momento, eles estão encurralados", disse Andrew Millroy, vice-presidente de tecnologia de informação e comunicação da Frost & Sullivan, em Cingapura. "Uma empresa que no passado estava adiante dos rivais agora está descobrindo que só se manteve inovadora nos videogames."
Hirai não avaliou que impacto a aplicação mais ampla dessa estratégia terá sobre a Sony, que ao contrário de rivais como a Samsung Electronics e a Apple, controla conteúdo significativo nos segmentos de música, filmes e jogos.
Pode ser que o plano evolua para a construção de uma rede unificada que conecta múltiplas plataformas, em lugar de manter plataformas separadas que incorporem apenas jogos, música ou filmes, disse um analista de Tóquio, que pediu que seu nome não fosse citado. Quando a Sony for além do PlayStation e ingressar no território do Android e Windows, enfrentará severa concorrência, disse.
Uma tarefa mais imediata para Hirai, entretanto, é conter perdas com economias de custos que se somarão a esforços já tomados pelo atual presidente, Howard Stringer.
Hirai assume formalmente a posição de presidente-executivo em 1o de abril, com a divisão de eletrônicos de consumo rumando para um prejuízo anual maior que o esperado de 2,9 bilhões de dólares, o quarto seguido.
"Vamos ter que tomar decisões duras sobre onde há algumas redundâncias e para reduzir custos fixos em uma série de áreas diferentes", disse Hirai, citando unidades de vendas no Japão, Europa e EUA, redes de fornecimento e funções na sede da empresa em Tóquio, como locais onde os cortes podem ser feitos.
Tóquio - Kazuo Hirai, que se tornará presidente-executivo da Sony em breve, planeja reformular a empresa por meio de uma combinação de hardware e software via redes online, modelo que utilizou na divisão PlayStation. O executivo descartou qualquer sugestão de que a empresa possa retornar a uma estratégia que privilegia apenas aparelhos eletrônicos.
Além disso, o executivo afirmou que concentrará esforços na redução de custos da unidade de televisores e tentará comprimir as despesas em outras áreas parar tirar a companhia do vermelho.
O modelo da Sony Computer Entertainment "é um conceito mais amplo que podemos fazer crescer em espaço mais amplo", disse Hirai, 51, em entrevista coletiva na sede da empresa em Tóquio. "O hardware incentiva o software e o software impulsiona o hardware", acrescentou, referindo-se às vendas online de jogos e outras formas de conteúdo aos usuários do console PlayStation.
Hirai comandou a ascensão do PlayStation nos Estados Unidos, e desde março passado comanda a divisão de produtos de consumo e serviços da companhia.
"No momento, eles estão encurralados", disse Andrew Millroy, vice-presidente de tecnologia de informação e comunicação da Frost & Sullivan, em Cingapura. "Uma empresa que no passado estava adiante dos rivais agora está descobrindo que só se manteve inovadora nos videogames."
Hirai não avaliou que impacto a aplicação mais ampla dessa estratégia terá sobre a Sony, que ao contrário de rivais como a Samsung Electronics e a Apple, controla conteúdo significativo nos segmentos de música, filmes e jogos.
Pode ser que o plano evolua para a construção de uma rede unificada que conecta múltiplas plataformas, em lugar de manter plataformas separadas que incorporem apenas jogos, música ou filmes, disse um analista de Tóquio, que pediu que seu nome não fosse citado. Quando a Sony for além do PlayStation e ingressar no território do Android e Windows, enfrentará severa concorrência, disse.
Uma tarefa mais imediata para Hirai, entretanto, é conter perdas com economias de custos que se somarão a esforços já tomados pelo atual presidente, Howard Stringer.
Hirai assume formalmente a posição de presidente-executivo em 1o de abril, com a divisão de eletrônicos de consumo rumando para um prejuízo anual maior que o esperado de 2,9 bilhões de dólares, o quarto seguido.
"Vamos ter que tomar decisões duras sobre onde há algumas redundâncias e para reduzir custos fixos em uma série de áreas diferentes", disse Hirai, citando unidades de vendas no Japão, Europa e EUA, redes de fornecimento e funções na sede da empresa em Tóquio, como locais onde os cortes podem ser feitos.