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Segurança na internet, desafio da conferência da OCDE

A forma de garantir a neutralidade das redes e a abertura na internet são outros temas destacados

Secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, sobre a regulamentação internacional da internet: "temos que iniciar o marco flexível adequado" (Patrick Kovarik/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2011 às 12h26.

Paris - A forma de garantir a neutralidade das redes, além da abertura e da segurança na internet, foram os desafios destacados nesta terça-feira no primeiro dia de uma conferência da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) dedicada à economia online.

O presidente da comissão sul-coreana de comunicações, See Jpong Choi, propôs a criação de um fórum na OCDE para discutir as políticas de neutralidade na internet e atingir um equilíbrio, de modo que o crescimento da demanda incentive também o investimento dos operadores em novas capacidades das redes.

See, que se encarregou do acompanhamento dos trabalhos após a última conferência ministerial da OCDE sobre a internet, realizada em 2008, também defendeu na sessão de abertura a organização de uma reunião mundial sobre a segurança online.

"A segurança é um tema de preocupação internacional e temos que estabelecer um marco" porque "ela ameaça gerar desconfiança no público", disse o responsável sul-coreano, que também comentou o desenvolvimento da internet "inclusiva", que ajude na incorporação dos países em desenvolvimento.

O secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, insistiu que a organização está disposta a seguir cumprindo o papel que teve nos últimos anos, estabelecendo algumas das principais normas internacionais da atividade online: "temos que iniciar o marco flexível adequado".

Gurría, após lembrar que a "web já conecta 2 bilhões de pessoas no mundo e continua crescendo", afirmou que "a OCDE é um bom palco para as discussões sobre este tema".

A vice-presidente da Comissão Europeia, Neelie Kroes, constatou que a "internet transformou a sociedade" e tem caráter "estratégico", insistindo que, por isso, "deve ser segura e aberta a todos".

Já o ministro de Indústria francês, Eric Besson, ressaltou a necessidade de "garantir a neutralidade das redes", evitando opor conteúdos com os suportes de transmissão da banda larga, e destacou a importância de "uma governança mundial com múltiplos atores".

"As revoluções árabes mostram como a internet se transformou no espaço público do século XXI", argumentou o ministro francês, antes de justificar que por isso mesmo é preciso preservá-la.

O secretário de Comunicações e Transportes do México, Dionisio Pérez Jacome, informou os planos de seu governo para desenvolver o acesso à banda larga e a outros serviços de telecomunicações, levando em conta que "a interconexão se transformou em um elemento essencial da liberdade individual".

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Paris - A forma de garantir a neutralidade das redes, além da abertura e da segurança na internet, foram os desafios destacados nesta terça-feira no primeiro dia de uma conferência da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) dedicada à economia online.

O presidente da comissão sul-coreana de comunicações, See Jpong Choi, propôs a criação de um fórum na OCDE para discutir as políticas de neutralidade na internet e atingir um equilíbrio, de modo que o crescimento da demanda incentive também o investimento dos operadores em novas capacidades das redes.

See, que se encarregou do acompanhamento dos trabalhos após a última conferência ministerial da OCDE sobre a internet, realizada em 2008, também defendeu na sessão de abertura a organização de uma reunião mundial sobre a segurança online.

"A segurança é um tema de preocupação internacional e temos que estabelecer um marco" porque "ela ameaça gerar desconfiança no público", disse o responsável sul-coreano, que também comentou o desenvolvimento da internet "inclusiva", que ajude na incorporação dos países em desenvolvimento.

O secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, insistiu que a organização está disposta a seguir cumprindo o papel que teve nos últimos anos, estabelecendo algumas das principais normas internacionais da atividade online: "temos que iniciar o marco flexível adequado".

Gurría, após lembrar que a "web já conecta 2 bilhões de pessoas no mundo e continua crescendo", afirmou que "a OCDE é um bom palco para as discussões sobre este tema".

A vice-presidente da Comissão Europeia, Neelie Kroes, constatou que a "internet transformou a sociedade" e tem caráter "estratégico", insistindo que, por isso, "deve ser segura e aberta a todos".

Já o ministro de Indústria francês, Eric Besson, ressaltou a necessidade de "garantir a neutralidade das redes", evitando opor conteúdos com os suportes de transmissão da banda larga, e destacou a importância de "uma governança mundial com múltiplos atores".

"As revoluções árabes mostram como a internet se transformou no espaço público do século XXI", argumentou o ministro francês, antes de justificar que por isso mesmo é preciso preservá-la.

O secretário de Comunicações e Transportes do México, Dionisio Pérez Jacome, informou os planos de seu governo para desenvolver o acesso à banda larga e a outros serviços de telecomunicações, levando em conta que "a interconexão se transformou em um elemento essencial da liberdade individual".

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