Reino Unido quer IP de internautas sob investigação
O governo anunciou que prepara uma lei que obrigará as companhias de telecomunicações a revelar a identidade dos usuários de internet investigados pela polícia
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2014 às 09h36.
Londres - O governo britânico anunciou neste domingo que prepara uma lei que obrigará as companhias de telecomunicações a revelar a identidade dos usuários de internet investigados pela polícia.
Os provedores deverão entregar às forças de segurança os detalhes ligados a um determinado endereço IP para facilitar o trabalho de identificação de suspeitos, afirmou a ministra de Interior, Theresa May.
Segundo a ministra, investigadores policiais têm 'perdido capacidades' nas quais 'sempre tinham confiado' por causa das novas tecnologias, o que a seus olhos representa um 'grande perigo'.
A legislação permitirá aos agentes saber quem estava usando um computador ou um telefone celular em um determinado momento.
'Esta lei é a oportunidade de resolver problemas muito reais que existem em torno da resolução de endereços IP e é um passo em boa direção para superar a lacuna que em geral existe na informação digital', declarou May.
Em abril de 2013, a ministra conservadora se viu forçada a abandonar um projeto de lei que obrigava as companhias a guardar dados dos usuários durante um ano devido à oposição do partido Liberal-Democrata, importante base de apoio do governo do primeiro-ministro David Cameron.
Desta vez, os 'Lib Dem' se mostraram favoráveis ao novo marco legal: 'Isso é exatamente o tipo de questão que deve ser abordada', disse um porta-voz do partido, que considerou que o anúncio do Ministério do Interior uma 'boa notícia'.
A diretora da organização defensora dos direitos de privacidade 'Big Brother Watch', Emma Carr, considerou por sua vez que 'é perfeitamente razoável que a polícia tenha a capacidade de ligar um endereço IP a uma pessoa que está sendo investigada'.
'Contudo, (a lei) deveria estar submissa a uma ampla consulta e a uma apuração compreensiva com a indústria e a sociedade civil, algo que faltou até o momento quando se trata de habilitar novos poderes de monitoramento', ponderou Carr.
Londres - O governo britânico anunciou neste domingo que prepara uma lei que obrigará as companhias de telecomunicações a revelar a identidade dos usuários de internet investigados pela polícia.
Os provedores deverão entregar às forças de segurança os detalhes ligados a um determinado endereço IP para facilitar o trabalho de identificação de suspeitos, afirmou a ministra de Interior, Theresa May.
Segundo a ministra, investigadores policiais têm 'perdido capacidades' nas quais 'sempre tinham confiado' por causa das novas tecnologias, o que a seus olhos representa um 'grande perigo'.
A legislação permitirá aos agentes saber quem estava usando um computador ou um telefone celular em um determinado momento.
'Esta lei é a oportunidade de resolver problemas muito reais que existem em torno da resolução de endereços IP e é um passo em boa direção para superar a lacuna que em geral existe na informação digital', declarou May.
Em abril de 2013, a ministra conservadora se viu forçada a abandonar um projeto de lei que obrigava as companhias a guardar dados dos usuários durante um ano devido à oposição do partido Liberal-Democrata, importante base de apoio do governo do primeiro-ministro David Cameron.
Desta vez, os 'Lib Dem' se mostraram favoráveis ao novo marco legal: 'Isso é exatamente o tipo de questão que deve ser abordada', disse um porta-voz do partido, que considerou que o anúncio do Ministério do Interior uma 'boa notícia'.
A diretora da organização defensora dos direitos de privacidade 'Big Brother Watch', Emma Carr, considerou por sua vez que 'é perfeitamente razoável que a polícia tenha a capacidade de ligar um endereço IP a uma pessoa que está sendo investigada'.
'Contudo, (a lei) deveria estar submissa a uma ampla consulta e a uma apuração compreensiva com a indústria e a sociedade civil, algo que faltou até o momento quando se trata de habilitar novos poderes de monitoramento', ponderou Carr.