Tecnologia

Por que o Twitter quer acabar com o @ e o # ?

Executivos do Twitter entendem que símbolos são obstáculos ao crescimento do número de usuários do site, já que várias pessoas não saberiam usá-los corretamente

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h52.

São Paulo - O Twitter popularizou na internet os símbolos @ e #. Antes usado basicamente em e-mails, o @ foi escolhido para identificar perfis no site. Já o # se transformou numa ferramenta para listas temáticas. Porém, estas funções podem estar com os dias contados.

Em evento recente nos Estados Unidos, a coordenadora da área de notícias do Twitter Vivian Schiller descreveu os símbolos como "misteriosos". "Estamos trabalhando para esconder a estrutura do Twitter", afirmou ela na ocasião.

Já Dick Costolo, atual presidente do Twitter, afirmou em entrevista ao canal de TV americano CNBC que o Twitter precisa ser "claro e simples". Além das afirmações, outras evidências corroboram a tese de que o Twitter está pensando em se desfazer de @ e #.

Sumiço

De acordo com The Next Web, o app para Android do Twitter  já está removendo o @ de mensagens que contenham "menções", termo pelo qual ficaram conhecidas as citações a outros perfis no Twitter.

Segundo o site, o uso de @ e # estaria sendo visto pelo Twitter como um obstáculo ao crescimento da base de usuários. Ao que tudo indica, muitas pessoas desistem de usar o serviço online pela dificuldade de lidar com os símbolos.

Com cerca de 240 milhões de usuários espalhados pelo mundo, o Twitter completou nesta semana 8 anos de existência. Ao todo, são aproximadamente 500 milhões de tuítes publicados no site todos os dias.

Mais de Tecnologia

Trump pode intensificar bloqueio a Huawei e ampliar liderança dos EUA em 5G e 6G, diz Eurasia Group

74,5% do brasileiros jogam videogames com frequência — e classe C está mais incluída no consumo

Startup aeroespacial chinesa se prepara para missões de recuperação de foguetes

Por que usar a IA generativa pode ser um diferencial para os advogados do futuro