Polícia Militar de São Paulo 'briga' pelos 700 MHz
Organização desenvolve tecnologia de transmissão de dados móveis Long Term Evolution (LTE) há mais de um ano em parceria com empresas
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2012 às 14h41.
São Paulo - Nesta quinta-feira, a Polícia Militar de São Paulo divulgou os resultados de um trial de tecnologia de transmissão de dados móveis Long Term Evolution (LTE) que desenvolve há mais de um ano em parceria com a Alcatel-Lucent, IBM, Microsoft e a fabricante de tablets, MXT.
Realizados na faixa de frequência de 700 MHz, os testes atingiram taxas de transmissão de até 60 Mbps em três estações radiobase localizadas nos municípios de São Paulo, Santo André e São Caetano do Sul.
O objetivo do trial é a transmissão em tempo real de vídeos de câmeras de vigilância e demais dados de segurança pública aos diversos dispositivos utilizados pelos policiais, como os 12 mil tablets das viaturas.
O upgrade da rede 3G para LTE envolveria todas as antenas da polícia militar no estado (há 186, somente na região metropolitana).
“Queremos levar conhecimento e inteligência em tempo real para as nossas 17 mil viaturas, com o procedimento adequado de acordo com a região, informações sobre um local de ocorrência, dados estratégicos para as tomadas de decisão etc”, diz o coronel Alfread Deak, responsável pela área de tecnologia da Policia Militar de São Paulo. Segundo ele, somente na fase de testes foram investidos cerca de US$ 2 milhões.
Diante do posicionamento da Anatel , de liberar a faixa de 2,5 GHz para a polícia, o coronel aproveitou a oportunidade para reivindicar o uso dos 700 MHz, disputado entre as empresas de radiodifusão e as teles.
“A Polícia está brigando com a Anatel para que a decisão (sobre a concessão dos 700 MHz para a corporação) saia ainda este ano. Não quero entrar na questão política, estou apenas analisando o lado prático da segurança pública: o LTE em 700 MHz requer cinco vezes menos infraestrutura para ter o mesmo resultado que em 2,5 GHz”, compara.
São Paulo - Nesta quinta-feira, a Polícia Militar de São Paulo divulgou os resultados de um trial de tecnologia de transmissão de dados móveis Long Term Evolution (LTE) que desenvolve há mais de um ano em parceria com a Alcatel-Lucent, IBM, Microsoft e a fabricante de tablets, MXT.
Realizados na faixa de frequência de 700 MHz, os testes atingiram taxas de transmissão de até 60 Mbps em três estações radiobase localizadas nos municípios de São Paulo, Santo André e São Caetano do Sul.
O objetivo do trial é a transmissão em tempo real de vídeos de câmeras de vigilância e demais dados de segurança pública aos diversos dispositivos utilizados pelos policiais, como os 12 mil tablets das viaturas.
O upgrade da rede 3G para LTE envolveria todas as antenas da polícia militar no estado (há 186, somente na região metropolitana).
“Queremos levar conhecimento e inteligência em tempo real para as nossas 17 mil viaturas, com o procedimento adequado de acordo com a região, informações sobre um local de ocorrência, dados estratégicos para as tomadas de decisão etc”, diz o coronel Alfread Deak, responsável pela área de tecnologia da Policia Militar de São Paulo. Segundo ele, somente na fase de testes foram investidos cerca de US$ 2 milhões.
Diante do posicionamento da Anatel , de liberar a faixa de 2,5 GHz para a polícia, o coronel aproveitou a oportunidade para reivindicar o uso dos 700 MHz, disputado entre as empresas de radiodifusão e as teles.
“A Polícia está brigando com a Anatel para que a decisão (sobre a concessão dos 700 MHz para a corporação) saia ainda este ano. Não quero entrar na questão política, estou apenas analisando o lado prático da segurança pública: o LTE em 700 MHz requer cinco vezes menos infraestrutura para ter o mesmo resultado que em 2,5 GHz”, compara.