Pelas redes sociais, 79 milhões falam de um só tema
São Paulo - Quem está conectado às redes sociais percebeu que os protestos se tornaram quase um tema único nos últimos cinco dias, dominando publicações no Twitter,...
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h28.
São Paulo - Quem está conectado às redes sociais percebeu que os protestos se tornaram quase um tema único nos últimos cinco dias, dominando publicações no Twitter, Facebook e também no YouTube. Os compartilhamentos impactaram potencialmente mais de 79 milhões de internautas até a noite de ontem.
O mapeamento foi realizado online pela empresa Scup. O monitoramento mostra que essas mensagens chegaram a todas essas pessoas, explicou o gestor de comunicação da empresa, Eliseu Barreira Junior. Essa abrangência foi alcançada entre quarta-feira e as 21horas de ontem.
O mapeamento das redes indica uma curva crescente das publicações sobre o tema desde quinta-feira, dia da manifestação marcada pela violência policial, alcançando ontem um pico de menções. Os termos mais citados foram Protesto, O gigante acordou, Vem pra rua e Acorda, Brasil. A plataforma contabilizou mais de 236 mil itens publicados no período.
A paciência acabou e a gente acordou, escreveu pelo Twitter o internauta @givejustinfood. Pastores se posicionem... Despertem suas igrejas!!!, pediu David Castilho pelo Facebook. Ontem, a alta de publicações ocorreu entre 15h e 16 horas, com 19 mil tens.
A internet teve papel fundamental na organização dos atos. Em São Paulo, por exemplo, o evento no Facebook para a manifestação de ontem teve 276 mil confirmações. O ato foi grande, mas se percebe que muita gente fez questão de demonstrar o apoio virtual. Mas não foi só isso.
Vilões a heróis - Para o pesquisador de comportamento jovem Daniel Gasparetti, as redes tiveram papel mais preponderante na guinada da opinião pública. Foi nas redes sociais que se viu os manifestantes passarem de vilões a heróis, diz ele. Além do contato direto, da informação feita do local, houve um intenso debate sobre os motivos dos atos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.