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Parlamentares britânicos podem usar Twitter durante as sessões

Proposta feita por conservadores tentava proibir a prática na casa, mas foi rejeitada

Bandeiras do Reino Unido em frente ao Parlamento britânico, em Londres (Oli Scarff/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 17h26.

Londres - A Câmara dos Comuns do Reino Unido decidiu nesta quinta-feira que seus parlamentares podem continuar enviando mensagens de Twitter e descarregando arquivos durante os debates.

Os parlamentares bloquearam uma iniciativa de um grupo de veteranos conservadores que consideravam que o uso de tablets e smartphones na instituição - que equivale à Câmara dos Deputados no Brasil - representava um 'descrédito'.

O uso das redes sociais se estendeu durante os últimos anos entre a classe política britânica, até o ponto que 226 parlamentares têm uma conta pessoal no Twitter, e líderes como o trabalhista Ed Miliband e o vice-primeiro-ministro liberal-democrata, Nick Clegg, contam com mais de 50 mil seguidores.

Alguns usuários da rede social, como o 'Tweetminster', agrupam durante os debates na Câmara dos Comuns as mensagens que enviam os parlamentares, o que cria uma discussão paralela entre os políticos.

Diante das queixas de alguns deputados, o presidente do Comitê de Procedimentos, Greg Knight, redigiu um documento no qual considerou que o uso de dispositivos eletrônicos para enviar mensagens e obter informação útil para os discursos não menospreza o 'decoro' na câmara.

O documento foi apresentado com as emendas acrescentadas por um grupo de 11 parlamentares que pretendiam limitar o uso de Twitter e outros programas de mensagem para casos de 'urgência'.

As emendas foram descartadas por uma maioria de 206 votos contra 63, por isso os parlamentares poderão continuar utilizando seus dispositivos móveis sem restrições.

Segundo um acordo informal entre os membros da Câmara dos Comuns, no local são aceitos aparalhos como BlackBerry, iPhone e iPad, mas o uso de computadores portáteis não é bem-visto.

'É uma boa maneira de estar em contato com as pessoas que nos elegeram', frisou a parlamentar Luciana Berger, que compartilha a opinião da conservadora Clare Perry que o Twitter 'ajuda os parlamentares a se manterem informados e estar em contato com seus eleitores'. EFE

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Os parlamentares bloquearam uma iniciativa de um grupo de veteranos conservadores que consideravam que o uso de tablets e smartphones na instituição - que equivale à Câmara dos Deputados no Brasil - representava um 'descrédito'.

O uso das redes sociais se estendeu durante os últimos anos entre a classe política britânica, até o ponto que 226 parlamentares têm uma conta pessoal no Twitter, e líderes como o trabalhista Ed Miliband e o vice-primeiro-ministro liberal-democrata, Nick Clegg, contam com mais de 50 mil seguidores.

Alguns usuários da rede social, como o 'Tweetminster', agrupam durante os debates na Câmara dos Comuns as mensagens que enviam os parlamentares, o que cria uma discussão paralela entre os políticos.

Diante das queixas de alguns deputados, o presidente do Comitê de Procedimentos, Greg Knight, redigiu um documento no qual considerou que o uso de dispositivos eletrônicos para enviar mensagens e obter informação útil para os discursos não menospreza o 'decoro' na câmara.

O documento foi apresentado com as emendas acrescentadas por um grupo de 11 parlamentares que pretendiam limitar o uso de Twitter e outros programas de mensagem para casos de 'urgência'.

As emendas foram descartadas por uma maioria de 206 votos contra 63, por isso os parlamentares poderão continuar utilizando seus dispositivos móveis sem restrições.

Segundo um acordo informal entre os membros da Câmara dos Comuns, no local são aceitos aparalhos como BlackBerry, iPhone e iPad, mas o uso de computadores portáteis não é bem-visto.

'É uma boa maneira de estar em contato com as pessoas que nos elegeram', frisou a parlamentar Luciana Berger, que compartilha a opinião da conservadora Clare Perry que o Twitter 'ajuda os parlamentares a se manterem informados e estar em contato com seus eleitores'. EFE

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