Operadoras de telefonia podem lucrar com big data
Segundo Gartner, crescimento das receitas deve apresentar um incremento de apenas 2,6% entre 2012 e 2016, quando chegará a US$ 2,09 tri
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2013 às 09h42.
Cingapura - O crescimento das receitas do mercado de comunicações (incluído serviços fixos, móveis e de TV por assinatura) desacelerou – deve apresentar um incremento médio anual (CAGR) de apenas 2,6% entre 2012 e 2016, quando chegará a US$ 2,09 trilhões, impulsionado principalmente pelas receitas de dados móveis (CAGR de 12,7% no período), segundo dados do Gartner, mas ainda há muitas oportunidades para operadores, garante o vice-presidente de estratégia de marketing da fornecedora de soluções de BSS/OSS, Alastair Hanlon.
"O mundo está cada vez mais conectado, as receitas de dados móveis estão prestes a superar as de voz e há muitas oportunidades no segmento de machine-to-machine (M2M), com casas e carros conectados", diz o executivo que estima que essas conexões M2M alcancem 18 bilhões até 2022.
"Em países desenvolvidos, por exemplo, o número de assinantes de TV tem caído, mas as receitas não, elas continuam subindo. O U-verse (serviço de TV paga da AT&T) tem uma receita média por assinante de mais de US$ 150, o que mostra que os assinantes estão dispostos a pagar mais por serviços premium", afirma.
Mas para desenvolver serviços inovadores e que gerem mais receita, é preciso que as operadoras entendam melhor seus clientes e uma das saídas é o que o vice-presidente de estratégia de produtos da Amdocs, Eyal Felstaine, chama de Big Data Analytics. "Big Data 'per se', sem Analytics, é apenas um banco de dados com esteroides, nada além disso. Uma vez que você conhece o cliente, pode tomar ações para atender suas necessidades, personalizar oferta de conteúdos e serviços e até mesmo, com base em históricos, prever se um assinante tende a deixar a operadora", alerta Felstaine.
Segundo ele, com o uso de ferramentas de Analytics um provedor de serviços consegue reduzir em 20% o número de chamadas a seu call center. "Hoje cerca de 30% das operadoras já têm alguma coleta de Big Data. Agora estão vendo o que fazer com ele", conta.
Reprodução
Cingapura - O crescimento das receitas do mercado de comunicações (incluído serviços fixos, móveis e de TV por assinatura) desacelerou – deve apresentar um incremento médio anual (CAGR) de apenas 2,6% entre 2012 e 2016, quando chegará a US$ 2,09 trilhões, impulsionado principalmente pelas receitas de dados móveis (CAGR de 12,7% no período), segundo dados do Gartner, mas ainda há muitas oportunidades para operadores, garante o vice-presidente de estratégia de marketing da fornecedora de soluções de BSS/OSS, Alastair Hanlon.
"O mundo está cada vez mais conectado, as receitas de dados móveis estão prestes a superar as de voz e há muitas oportunidades no segmento de machine-to-machine (M2M), com casas e carros conectados", diz o executivo que estima que essas conexões M2M alcancem 18 bilhões até 2022.
"Em países desenvolvidos, por exemplo, o número de assinantes de TV tem caído, mas as receitas não, elas continuam subindo. O U-verse (serviço de TV paga da AT&T) tem uma receita média por assinante de mais de US$ 150, o que mostra que os assinantes estão dispostos a pagar mais por serviços premium", afirma.
Mas para desenvolver serviços inovadores e que gerem mais receita, é preciso que as operadoras entendam melhor seus clientes e uma das saídas é o que o vice-presidente de estratégia de produtos da Amdocs, Eyal Felstaine, chama de Big Data Analytics. "Big Data 'per se', sem Analytics, é apenas um banco de dados com esteroides, nada além disso. Uma vez que você conhece o cliente, pode tomar ações para atender suas necessidades, personalizar oferta de conteúdos e serviços e até mesmo, com base em históricos, prever se um assinante tende a deixar a operadora", alerta Felstaine.
Segundo ele, com o uso de ferramentas de Analytics um provedor de serviços consegue reduzir em 20% o número de chamadas a seu call center. "Hoje cerca de 30% das operadoras já têm alguma coleta de Big Data. Agora estão vendo o que fazer com ele", conta.
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