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Onde estão os fios?

No MaxBlue telefones e notebooks funcionam numa rede wireless

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h23.

É um espaço financeiro para todo tipo de investidor, mas não é um banco. Tem diversos computadores para acesso à internet, mas não é um cibercafé. Tem uma rede que interliga computadores, notebooks e impressoras, mas não tem fios. Este é o cenário do MaxBlue, o novo serviço de consultoria financeira do Deutsche Bank. Voltado para a gestão de finanças pessoais, o espaço não tem filas, balcão de atendimento ou caixas eletrônicos. A idéia é orientar e indicar a cada um dos clientes o investimento mais adequado para o seu perfil e expectativa de retorno. O escritório no Brasil foi aberto em abril deste ano e faz parte de um investimento total de 200 milhões de dólares que será feito em toda a América Latina pela instituição alemã.

Toda a estrutura foi montada para garantir, em primeiro lugar, mobilidade aos 43 consultores que dividem suas agendas entre as visitas a clientes e o trabalho no próprio escritório. Cada um desses profissionais possui um cartão PC Card conectado ao notebook. Assim que eles entram no prédio já estão dentro da rede interna. Além do acesso à rede, também é possível fazer a impressão de documentos e acessar a internet de qualquer ponto dos 400 metros quadrados do MaxBlue.

A rede de comunicação sem fio utiliza equipamentos da série WL, da Compaq. Para que os notebooks estejam conectados, vários pares de antena (recepção e transmissão) foram instalados em locais estratégicos. O padrão de comunicação adotado foi o 802.11b , que é o mais popular dos sistemas wireless e permite uma velocidade de comunicação de 10 Mbits numa freqüência de 2,4 GHz. Desta forma, qualquer outro equipamento que utilize este padrão, como um handheld, por exemplo, pode ter uma funcionalidade implantada no escritório a qualquer momento.

A partir das antenas, os fios entram em ação para fazer a ligação com um switch e dois roteadores. Cada um deles está ligado a uma rede privada diferente -- uma de 512 Kbps e outra de 256 Kbps. Elas se comunicam com dois provedores: Diveo e AT&T. "A redundância é necessária não só para garantir o acesso aos dados a qualquer momento, mas também para fazer um balanceamento de carga com as informações que trafegam pela rede", afirma Marina Roesler, diretora de tecnologia para a América Latina do MaxBlue.

Os ramais telefônicos dos funcionários também dispensam os fios. Utilizando o sistema Companion, da Nortel, cada usuário pode circular por todo o espaço financeiro com seu pequeno aparelho no bolso. O Companion é uma placa periférica que, quando instalada no PABX, é capaz de transformar os dados do PABX em sinais de freqüência. Esses sinais são transmitidos através de antenas específicas chamadas estações base instaladas em vários pontos do prédio. Sem mesa, sem plugs e sem tomadas, basta um cantinho ou um simples balcão para estar conectado.

Vem aí o 802.11a
Talvez você ainda não tenha se cansado do padrão 802.11b,
mas ele já está prestes a
ser superado. Deve entrar em funcionamento no ano que vem
o novo sistema 802.11a. Se na sigla as diferenças estão limitadas a uma única letra, na prática elas serão bastante sensíveis:
O padrão "b" utiliza uma freqüência de 2,4 GHz,
que já está praticamente congestionada. O padrão "a" terá uma faixa de freqüência entre 5 GHz
e 5,7 GHz.
A velocidade máxima
possível para o tráfego de dados hoje é de 11 Mbps. Com o novo padrão
será de 54 Mbps.
Com a maior velocidade
o padrão suportará mais facilmente o tráfego de conteúdo multimídia.
Com mais recursos e
maior capacidade, o preço
também será maior.


E a segurança? Como fica?

Usando um sistema-padrão
de comunicação sem fio
o escritório do MaxBlue não fica mais vulnerável ao ataque
de intrusos?
Segundo a diretora de tecnologia para a América Latina, Marina Roesler, a resposta é não.
Para evitar que qualquer outra pessoa com um dispositivo sem fio entre no espaço e consiga acessar as informações
da rede local, foi determinado um login e uma senha para
que cada funcionário entre na rede. Além disso, também
é utilizado um protocolo
de criptografia de 128 bits
para garantir a proteção
das informações.

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É um espaço financeiro para todo tipo de investidor, mas não é um banco. Tem diversos computadores para acesso à internet, mas não é um cibercafé. Tem uma rede que interliga computadores, notebooks e impressoras, mas não tem fios. Este é o cenário do MaxBlue, o novo serviço de consultoria financeira do Deutsche Bank. Voltado para a gestão de finanças pessoais, o espaço não tem filas, balcão de atendimento ou caixas eletrônicos. A idéia é orientar e indicar a cada um dos clientes o investimento mais adequado para o seu perfil e expectativa de retorno. O escritório no Brasil foi aberto em abril deste ano e faz parte de um investimento total de 200 milhões de dólares que será feito em toda a América Latina pela instituição alemã.

Toda a estrutura foi montada para garantir, em primeiro lugar, mobilidade aos 43 consultores que dividem suas agendas entre as visitas a clientes e o trabalho no próprio escritório. Cada um desses profissionais possui um cartão PC Card conectado ao notebook. Assim que eles entram no prédio já estão dentro da rede interna. Além do acesso à rede, também é possível fazer a impressão de documentos e acessar a internet de qualquer ponto dos 400 metros quadrados do MaxBlue.

A rede de comunicação sem fio utiliza equipamentos da série WL, da Compaq. Para que os notebooks estejam conectados, vários pares de antena (recepção e transmissão) foram instalados em locais estratégicos. O padrão de comunicação adotado foi o 802.11b , que é o mais popular dos sistemas wireless e permite uma velocidade de comunicação de 10 Mbits numa freqüência de 2,4 GHz. Desta forma, qualquer outro equipamento que utilize este padrão, como um handheld, por exemplo, pode ter uma funcionalidade implantada no escritório a qualquer momento.

A partir das antenas, os fios entram em ação para fazer a ligação com um switch e dois roteadores. Cada um deles está ligado a uma rede privada diferente -- uma de 512 Kbps e outra de 256 Kbps. Elas se comunicam com dois provedores: Diveo e AT&T. "A redundância é necessária não só para garantir o acesso aos dados a qualquer momento, mas também para fazer um balanceamento de carga com as informações que trafegam pela rede", afirma Marina Roesler, diretora de tecnologia para a América Latina do MaxBlue.

Os ramais telefônicos dos funcionários também dispensam os fios. Utilizando o sistema Companion, da Nortel, cada usuário pode circular por todo o espaço financeiro com seu pequeno aparelho no bolso. O Companion é uma placa periférica que, quando instalada no PABX, é capaz de transformar os dados do PABX em sinais de freqüência. Esses sinais são transmitidos através de antenas específicas chamadas estações base instaladas em vários pontos do prédio. Sem mesa, sem plugs e sem tomadas, basta um cantinho ou um simples balcão para estar conectado.

Vem aí o 802.11a
Talvez você ainda não tenha se cansado do padrão 802.11b,
mas ele já está prestes a
ser superado. Deve entrar em funcionamento no ano que vem
o novo sistema 802.11a. Se na sigla as diferenças estão limitadas a uma única letra, na prática elas serão bastante sensíveis:
O padrão "b" utiliza uma freqüência de 2,4 GHz,
que já está praticamente congestionada. O padrão "a" terá uma faixa de freqüência entre 5 GHz
e 5,7 GHz.
A velocidade máxima
possível para o tráfego de dados hoje é de 11 Mbps. Com o novo padrão
será de 54 Mbps.
Com a maior velocidade
o padrão suportará mais facilmente o tráfego de conteúdo multimídia.
Com mais recursos e
maior capacidade, o preço
também será maior.


E a segurança? Como fica?

Usando um sistema-padrão
de comunicação sem fio
o escritório do MaxBlue não fica mais vulnerável ao ataque
de intrusos?
Segundo a diretora de tecnologia para a América Latina, Marina Roesler, a resposta é não.
Para evitar que qualquer outra pessoa com um dispositivo sem fio entre no espaço e consiga acessar as informações
da rede local, foi determinado um login e uma senha para
que cada funcionário entre na rede. Além disso, também
é utilizado um protocolo
de criptografia de 128 bits
para garantir a proteção
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