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Mutações de um mesmo gene estão vinculadas a tipos raros de câncer

A pesquisa foi publicada no New England Journal of Medicine de 22 de dezembro

"O gene Dicer pode ser comparado a um maestro de orquestra que rege as funções vitais para o desenvolvimento e o comportamento das células saudáveis", mostra o estudo (Eric Piermont/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2011 às 09h26.

Washigton - As mutações de um mesmo gene - que tem um papel fundamental na preservação da saúde - estão ligadas a vários tipos raros de câncer , como de ovário, útero e testículos, revela um estudo canadense publicado nesta quarta-feira.

"Esta descoberta mostra que as mutações modificam o funcionamento do gene chamado Dicer e o levam a contribuir diretamente para a formação de alguns tipos de câncer", explica o doutor Gregg Morin, do Centro Michael Smith sobre a ciência do genoma, ligado à agência do câncer da Columbia Britânica (Canadá).

"O gene Dicer pode ser comparado a um maestro de orquestra que rege as funções vitais para o desenvolvimento e o comportamento das células saudáveis", explica o doutor Morin, principal autor do estudo.

"As mutações que descobrimos não destroem totalmente as funções deste gene, mas as modificam" e o "maestro da orquestra passa a agir como um bêbedo".

A pesquisa, publicada no New England Journal of Medicine de 22 de dezembro, "é particularmente importante porque poderá conduzir a tratamentos contra alguns tipos de câncer".

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Washigton - As mutações de um mesmo gene - que tem um papel fundamental na preservação da saúde - estão ligadas a vários tipos raros de câncer , como de ovário, útero e testículos, revela um estudo canadense publicado nesta quarta-feira.

"Esta descoberta mostra que as mutações modificam o funcionamento do gene chamado Dicer e o levam a contribuir diretamente para a formação de alguns tipos de câncer", explica o doutor Gregg Morin, do Centro Michael Smith sobre a ciência do genoma, ligado à agência do câncer da Columbia Britânica (Canadá).

"O gene Dicer pode ser comparado a um maestro de orquestra que rege as funções vitais para o desenvolvimento e o comportamento das células saudáveis", explica o doutor Morin, principal autor do estudo.

"As mutações que descobrimos não destroem totalmente as funções deste gene, mas as modificam" e o "maestro da orquestra passa a agir como um bêbedo".

A pesquisa, publicada no New England Journal of Medicine de 22 de dezembro, "é particularmente importante porque poderá conduzir a tratamentos contra alguns tipos de câncer".

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