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Música digital deve girar US$ 6,8 bi em 2011

Segundo o Gartner, o mercado deve movimentar US$ 6,3 bilhões em 2011 – US$ 0,4 bilhões a mais do que o registrado em 2010

A projeção é que o montante chegue a US$ 6,8 bilhões em 2012, e a US$ 7,7 bilhões em 2015 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 08h32.

São Paulo - O Google anunciou, ontem, o lançamento da Music, sua loja de música digital para competir com o iTunes, da Apple. E a empresa de Mountain View sabe, mesmo tendo descobrindo muito após Steve Jobs, o potencial do segmento.

Segundo o Gartner, o mercado de música digital deve movimentar US$ 6,3 bilhões em 2011 – US$ 0,4 bilhões a mais do que o registrado em 2010. A projeção é que o montante chegue a US$ 6,8 bilhões em 2012, e a US$ 7,7 bilhões em 2015.

Do total de 2011, US$ 532 milhões serão destinados a serviços de assinatura e streaming; US$ 3,6 bilhões para downloads; e outros 2,1 bilhões gastos com serviços personalizados.

Por outro lado, a venda de música física (CDs e LPs) deve cair de US$ 15 bilhões, registrados em 2010, para US$ 10 bilhões em 2015.

Mesmo entrando tarde na disputa (o iTunes foi lançado há 10 anos, em 2001), o Google sabe que não pode ficar fora da briga. Isso porque o Android domina hoje o mercado de smartphones. De acordo o Gartner, 52,2% dos smartphones vendidos no terceiro trimestre de 2011 trouxe o Android embarcado, contra 16,9% de iPhones.

"A indústria da música foi o primeiro setor de mídia a sentir o impacto de duas mudanças estruturais: a chegada da internet e a popularização da tecnologia. Entretanto, os próximos quatro ou cinco anos serão de crescimento sólido para o setor”, afirmou Mike McGuire, vice-presidente de pesquisas do Gartner.


Com a popularização dos dispositivos móveis (smartphones e tablets), os usuários vão adotar novas formas de consumir música, armazenadas na nuvem e disponíveis para acesso em qualquer dispositivo com conexão à web. Além do iTunes e do Google Music, serviços de assinatura como Spotify, Rdio e Terra Sonora, entre outros, também vão brigar olho por olho pela preferência dos usuários.

Google Music

Apresentado ontem, o Google Music vai operar inicialmente apenas nos Estados Unidos, devido às restrições de direitos autorais negociados junto às gravadoras.

Os preços de cada canção variam conforme determinação do estúdio ou artista detentor do direito autoral daquela faixa.

Quem criar uma conta no Music poderá fazer upload de até 20 mil faixas no Music e ouvi-las por streaming de qualquer browser ou dispositivo com Android, como um tablet ou smartphone, gratuitamente. O usuário pode subir qualquer arquivo de som para sua conta, mesmo que a faixa não tenha sido comprada no Google Music.

O serviço permite ainda que artistas independentes ofereçam suas faixas no Music, pagando uma taxa anual de US$ 25. Os independentes podem oferecer seu trabalho gratuitamente ou cobrar por isso. Para cada venda que efetuarem, poderão ficar com 70% da receita.

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São Paulo - O Google anunciou, ontem, o lançamento da Music, sua loja de música digital para competir com o iTunes, da Apple. E a empresa de Mountain View sabe, mesmo tendo descobrindo muito após Steve Jobs, o potencial do segmento.

Segundo o Gartner, o mercado de música digital deve movimentar US$ 6,3 bilhões em 2011 – US$ 0,4 bilhões a mais do que o registrado em 2010. A projeção é que o montante chegue a US$ 6,8 bilhões em 2012, e a US$ 7,7 bilhões em 2015.

Do total de 2011, US$ 532 milhões serão destinados a serviços de assinatura e streaming; US$ 3,6 bilhões para downloads; e outros 2,1 bilhões gastos com serviços personalizados.

Por outro lado, a venda de música física (CDs e LPs) deve cair de US$ 15 bilhões, registrados em 2010, para US$ 10 bilhões em 2015.

Mesmo entrando tarde na disputa (o iTunes foi lançado há 10 anos, em 2001), o Google sabe que não pode ficar fora da briga. Isso porque o Android domina hoje o mercado de smartphones. De acordo o Gartner, 52,2% dos smartphones vendidos no terceiro trimestre de 2011 trouxe o Android embarcado, contra 16,9% de iPhones.

"A indústria da música foi o primeiro setor de mídia a sentir o impacto de duas mudanças estruturais: a chegada da internet e a popularização da tecnologia. Entretanto, os próximos quatro ou cinco anos serão de crescimento sólido para o setor”, afirmou Mike McGuire, vice-presidente de pesquisas do Gartner.


Com a popularização dos dispositivos móveis (smartphones e tablets), os usuários vão adotar novas formas de consumir música, armazenadas na nuvem e disponíveis para acesso em qualquer dispositivo com conexão à web. Além do iTunes e do Google Music, serviços de assinatura como Spotify, Rdio e Terra Sonora, entre outros, também vão brigar olho por olho pela preferência dos usuários.

Google Music

Apresentado ontem, o Google Music vai operar inicialmente apenas nos Estados Unidos, devido às restrições de direitos autorais negociados junto às gravadoras.

Os preços de cada canção variam conforme determinação do estúdio ou artista detentor do direito autoral daquela faixa.

Quem criar uma conta no Music poderá fazer upload de até 20 mil faixas no Music e ouvi-las por streaming de qualquer browser ou dispositivo com Android, como um tablet ou smartphone, gratuitamente. O usuário pode subir qualquer arquivo de som para sua conta, mesmo que a faixa não tenha sido comprada no Google Music.

O serviço permite ainda que artistas independentes ofereçam suas faixas no Music, pagando uma taxa anual de US$ 25. Os independentes podem oferecer seu trabalho gratuitamente ou cobrar por isso. Para cada venda que efetuarem, poderão ficar com 70% da receita.

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