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Morre um dos últimos seis rinocerontes-brancos do norte no mundo

Angalifu, um dos últimos animais vivos da espécie, morreu de velhice em um zoológico americano

rinoceronte (Divulgação/San Diego Zoo Safari Park)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 06h29.

Um rinoceronte-branco do norte morreu em um zoológico de San Diego, nos Estados Unidos, deixando apenas cinco animais da espécie vivos no planeta.

O macho de 44 anos, chamado de Angalifu, morreu de causas naturais no domingo (14).

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Cientistas que cuidavam do animal no zoológico esperavam que Angalifu se reproduzisse com uma fêmea da espécie, mas as tentativas não deram certo.

Em uma declaração, o curador do zoológico Randy Rieches afirmou que a morte do animal é uma perda tremenda, considerando que ela "leva essa espécie maravilhosa um passo mais próximo da extinção."

Além da fêmea de San Diego, existem três rinocerontes-brancos do norte em uma reserva do Quênia e outro em um zoológico na República Tcheca.

Na semana passada, autoridades quenianas anunciaram que as espécies da reserva não irão se reproduzir naturalmente, sendo necessária a tentativa de fertilização in vitro.

Em 1960, existiam cerca de 2 mil rinocerontes-brancos do norte vivos, maior parte deles na África central. Desde então, caçadores dizimaram a espécie.

Na medicina asiática, o chifre do rinoceronte é considerado como portador de poderes de cura, e por isso tem alto valor no tráfico de animais.

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