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Meta tem prejuízo de US$ 4,48 bilhões no segundo trimestre com realidade virtual

Unidade Reality Labs da Meta acumula perdas de US$ 50 bilhões desde 2020

 (Meta/Divulgação)

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Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 1 de agosto de 2024 às 14h02.

Última atualização em 5 de agosto de 2024 às 15h06.

A Meta continua investindo pesadamente no desenvolvimento do metaverso, com custos que chegam a bilhões de dólares por trimestre. No relatório de ganhos do segundo trimestre divulgado nesta quarta-feira, a unidade Reality Labs da Meta, que abrange tecnologias de realidade aumentada e virtual, registrou um prejuízo operacional de US$ 4,48 bilhões. Analistas consultados pela StreetAccount esperavam uma perda de US$ 4,55 bilhões.

Desde o final de 2020, a unidade Reality Labs gerou perdas acumuladas de cerca de US$ 50 bilhões, destacando os enormes investimentos do CEO Mark Zuckerberg em hardware e software que ele afirma ser a próxima era da computação pessoal.

A receita da Reality Labs, derivada principalmente da família de headsets VR Quest e dos óculos inteligentes Ray-Ban Meta, atingiu US$ 353 milhões, representando um crescimento de 28% em relação aos US$ 276 milhões do ano anterior. Os analistas esperavam que a unidade gerasse US$ 371 milhões.

Em setembro, a Meta lançou o headset Quest 3 VR, com preço inicial de US$ 499. Poucos meses depois, a Apple lançou seu headset Vision Pro VR e AR, que começa em US$ 3.500. Em junho, a CNBC informou que a Apple iniciou a entrega de seu headset Vision Pro para a China, onde o preço de varejo começa em 29.999 yuans, ou US$ 4.128.

Embora o mercado de VR ainda esteja em estágio inicial, a Meta tem promovido cada vez mais seus óculos inteligentes, desenvolvidos em parceria com a Ray-Ban. Zuckerberg apontou avanços em inteligência artificial e modelos de linguagem como fatores que melhoram as capacidades dos óculos inteligentes.

Meta expande parceria com Ray-Ban e investe em óculos inteligentes

No início de julho, Francesco Milleri, CEO da EssilorLuxottica, controladora da Ray-Ban, disse aos analistas que a Meta planeja se tornar acionista do fabricante europeu de óculos, expandindo uma parceria entre as duas empresas que data de 2020.

A segunda geração de óculos inteligentes da Meta foi lançada em outubro, com preço inicial de US$ 299. Zuckerberg afirmou em abril, durante uma teleconferência com analistas, que pode haver um "mercado significativo para óculos de moda com IA sem display".

Com essas iniciativas, a Meta demonstra seu compromisso contínuo em liderar a inovação no campo da realidade aumentada e virtual, apesar dos desafios financeiros enfrentados pela Reality Labs.

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